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VIDA URBANA

Receio de zika vírus zera estoque de repelentes

Algumas farmácias em João Pessoa já estão com lista de espera de repelentes de longa duração.

Publicado em 08/12/2015 às 8:00

Desde que a correlação entre o surto de microcefalia e o zika vírus foi confirmada pelo Ministério da Saúde, a procura por repelentes de insetos aumentou tanto que deixou muitas farmácias sem estoque na capital paraibana. “Antes desse surto nós vendíamos de 3 a 5 unidades por semana. Hoje, se nós tivéssemos produtos suficientes, venderíamos facilmente 40. Ainda temos de uma ou outra marca, mas geralmente o cliente procura por uma marca específica. Já temos uma lista de espera com 35 pessoas que buscam por esse repelente”, explicou Gleypsson Sousa, gerente de uma das unidades da farmácia Drogasil em João Pessoa.

Em uma das unidades da drogaria Big Ben, os pedidos feitos na última sexta-feira já acabaram. Já a Farmácia Permanente, que trabalha com três marcas diferentes, está com todos os repelentes faltando, até mesmo no fornecedor.

O presidente do Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de João Pessoa (Sindifarma JP), Herbert Cunha, acredita que o problema acontece porque as farmácias foram pegas de surpresa pelo pico de demanda. “É uma situação atípica. Normalmente os estoques de repelentes são baixos porque a procura não é grande e se o produto perder a validade é a farmácia que fica no prejuízo”, argumentou.

Segundo Herbert, a procura por anticoncepcionais também aumentou. “A recomendação é adiar uma gravidez, então as mulheres estão buscando os anticoncepcionais. Já as mulheres que já estão grávidas têm buscado o repelente”, disse.

O Ministério da Saúde está estudando a possibilidade de distribuição de repelente às mulheres grávidas como forma de enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova apenas três princípios ativos dos repelentes comercializados no Brasil: IR3535, seguro para mulheres grávidas e crianças de 6 meses a 2 anos; DEET, que é seguro em gestantes, mas não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos; e Icaridina, para gestantes e crianças a partir de 2 anos. (Com colaboração de Umberlândia Cabral)

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Jornal da Paraíba

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