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VIDA URBANA

Recém-nascido inspira cuidados redobrados

Infecções provocadas por secreções causam perda da audição. Teste da orelhinha é essencial.

Publicado em 15/07/2012 às 14:16

Se detectar problemas auditivos em adultos já é difícil, em recém-nascidos é uma missão para lá de complicada. Na maioria dos casos, os pais só se dão conta que o filho sofre do problema quando há o retardamento da fala, por volta dos dois ou três anos de idade. O otorrinolaringologista Leonardo Fontes Silva explica que a causa mais comum de perda auditiva na infância é a secreção no ouvido médio, decorrente das patologias nasais (tipo aumento da adenoide, rinite obstrutiva ou alérgica, entre outros).

“Outras causas de perda auditiva ou até surdez são a malformação congênita do ouvido interno, rubéola adquirida pela mãe durante a gestação e o uso de medicamentos lesivos ao ouvido, como alguns antibióticos usados em ambiente hospitalar e UTIs”, declara. O baixo rendimento escolar é outro sinal de alerta para problemas auditivos em crianças.

É importante lembrar às mães que a rubéola é transmitida por vírus e os sintomas mais comum são a febre e a inflamação dos gânglios e artralgia. A transmissão da doença é de cinco a sete dias do aparecimento de manchas avermelhadas. A transmissão pode ocorrer tanto de pessoa a pessoa (através de secreções expelidas pelo doente) ou por via sanguínea. A infecção na gravidez pode trazer várias complicações para os recém-nascidos, dentre elas a surdez. A vacina é o meio mais eficaz para a prevenção.

A primeira suspeita de doenças em crianças surge quando elas não reagem a sons, comportamento diferente do usual, se a criança é muito quieta, se não se mostra incomodada com o barulho (continua dormindo, mesmo que um carro de som pare em frente à sua casa). A busca pelo diagnóstico também não deve demorar.

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Jornal da Paraíba

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