VIDA URBANA
Rede pública disponibiliza vacina apenas para hepatite A
Dos três tipos de hepatites, só há vacinação para duas, A e B, sendo que a segunda só é encontrada na rede particular.
Publicado em 28/10/2012 às 8:00
Dos três tipos de hepatites, só existem vacinas contra duas: A e B. A imunização contra hepatite B está disponível na rede pública, enquanto que a outra só pode ser adquirida em clínicas particulares. Além das doses contra a hepatite B, fazem parte do calendário vacinal as vacinas contra difteria, coqueluche e tétano.
Os registros de difteria estão zerados desde 2008 e os das duas doenças seguintes vêm recuando na Paraíba.
Segundo o DataSUS, os casos de coqueluche vêm apresentando queda no Estado. A maior incidência da doença ocorreu em 2008, quando houve seis diagnósticos confirmados.
No ano seguinte ocorreu apenas uma notificação. Mas os dados começaram a subir em 2010, quando chegaram a quatro e permaneceram nesse índice até 2011. De janeiro a agosto de 2012, a Paraíba apresentou dois pacientes contaminados. Os diagnósticos de tétano também se mantiveram estáveis, nos últimos anos.
Para a coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde de João Pessoa, Kiara Dantas, a queda se deve, entre outros fatores, à vacinação. “As ações de vacinação são de extrema importância, para mantermos o controle das doenças. Mas ela não é 100% eficaz. Apenas garante uma boa proteção”, diz.
A gestora explica que as doses contra tétano, coqueluche, difteria e hepatite B fazem parte de uma dose única que é aplicada ainda na fase da infância, quando a criança tem poucos dias de vida. Cada imunização segue um calendário individual e precisa ser reforçada por até cinco vezes durante a vida.
“São três doses aplicadas contra a hepatite B e não há reforço. A pessoa é imunizada assim que nasce. Quando crescer, se desejar, pode fazer exame para se certificar se foi realmente imunizada e, apenas se for necessário, é que ela toma outra dose. A vacina vale para a vida toda”, conta.
O mesmo procedimento é feito contra a coqueluche. Ela também é aplicada nos primeiros dia de vida do bebê. “É preciso tomar cinco doses contra essa doença, seguindo esquema de 60 dias”, diz a especialista.
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