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VIDA URBANA

Referência no tratamento de Covid-19 em JP, Clementino Fraga tem 100% dos leitos de enfermaria ocupados

Ocupação dos leitos de UTI na unidade é de 70% da capacidade.

Publicado em 06/11/2020 às 15:21 | Atualizado em 06/11/2020 às 16:44


                                        
                                            Referência no tratamento de Covid-19 em JP, Clementino Fraga tem 100% dos leitos de enfermaria ocupados
Kleide_Teixeira

O Hospital Clementino Fraga, unidade referência para o tratamento da Covid-19 em João Pessoa, atingiu 100% de ocupação dos leitos de enfermaria na noite desta quinta-feira (5) e conta com apenas três leitos de UTI disponíveis, de acordo com informações da secretária de Estado da Saúde (SES). Ao todo, a unidade dispõe de 20 leitos de enfermaria e dez de UTI.

Em todo o estado, são 400 leitos de UTI e 1000 de enfermaria. De acordo com o último boletim divulgado na tarde desta quinta, a ocupação era de 37% de leitos de UTI e 25% de enfermarias. O Sertão é a região com maior porcentagem de UTIs ocupadas, de 66%, enquanto tem 26% das enfermarias também ocupadas. Em Campina Grande, o número de UTIs ocupadas é de 16% e de enfermaria, de 11%.

O secretário da saúde, Geraldo Medeiros, destacou que a situação é preocupante e somente no mês de abril, início da pandemia do novo coronavírus, foram verificados números semelhantes. "Por isso a gente está alertando a população para que não haja relaxamento nas medidas de prevenção contra a Covid-19, porque senão pode haver um aumento muito considerável", disse.

Segundo ele, os números são decorrentes das aglomerações em função principalmente de eventos realizados em função das eleições. "São aglomerações, convenções partidárias, e chega o fim de semana, vemos as pessoas indo para restaurantes, sem usar máscaras, relaxando na lavagem das mãos", destacou.

Já o diretor do Hospital Clementino Flagra, Fernando Chagas, destacou que os leitos do Clementino têm um perfil diferente do de outros hospitais, pois também recebe pacientes com doenças como HIV e tuberculose. Para ele, embora o número não represente, ainda, uma indicação de um segundo pico da Covid-19, deve causar um maior cuidado para que não se chegue a tal situação.

Imagem

Rafaela Gambarra

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