VIDA URBANA
Reivindicação dos servidores federais é de 27,3% nas federais
No campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, a programação de mobilização aconteceu na terça-feira (3) pela manhã, com panfletagem e ato público.
Publicado em 04/03/2015 às 7:27 | Atualizado em 20/02/2024 às 17:54
Os servidores das universidades federais têm uma pauta unificada e reivindicam o reajuste linear de 27,3%, além da correção das distorções, reposição das perdas inflacionárias e instituição da data base para 1º de maio, além de outras requisições. No campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, a programação de mobilização aconteceu na terça-feira (3) pela manhã, com panfletagem e ato público.
Segundo o vice-presidente do Sintespb, José Rômulo Batista, mais de 80% dos trabalhadores das instituições federais aderiram à paralisação. Já na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o movimento teve grande adesão dos servidores. “Houve uma adesão muito grande à paralisação, alguns locais estavam abertos, como bibliotecas e laboratórios, mas sem a presença de servidores. Esse é o início de todo o processo de luta pelas nossas reivindicações”, ressaltou José Rômulo.
O reitor da UFCG, professor Edilson Amorim, lembrou que a pauta dos servidores é antiga e que há um reajuste programado para o mês de março há três anos, mas que não deve chegar a 5%. “Acredito que esse será o único reajuste por enquanto, pois o governo federal ainda não se posicionou sobre a paralisação”, contou. Edilson também explicou que a época do movimento não afetou as atividades dos alunos, que já estão em fim de período. “Como muitos já estão com média suficiente para passar ou estudando para as provas, as atividades na universidade estão em baixa. Por isso, não tivemos reclamações dos estudantes”, declarou.
Sobre o assunto, a reitora da UFPB, Margareth Diniz, salientou que se trata de uma paralisação nacional e disse que os reitores das universidades federais de todo o país já enviaram um documento ao Ministério da Educação elencando as suas demandas para o ano de 2015, incluindo nessa pauta o reajuste salarial dos servidores. “A nossa grande espera é que o Congresso vote a Lei Orçamentária Anual (LOA) para que a distribuição dos recursos seja feita e a gente tenha conhecimento daquilo que poderemos dispor”, pontuou.
Nova Mobilização
No próximo dia 11, haverá uma nova paralisação, dessa vez, de todos os servidores do Estado, segundo o presidente do Sintespb, e no dia 12 será realizada outra assembleia. O presidente informou que se durante esse período nenhuma providência for tomada, haverá o indicativo de greve por tempo indeterminado.
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