VIDA URBANA
Resgate de golfinho machucado em corais mobiliza veterinários
Banhistas e veterinários do Ibama e do Centro de Mamíferos Aquáticos socorreram golfinho que se machucou e encalhou nas pedras do mar de Coqueirinho, no Conde.
Publicado em 07/02/2010 às 12:53
Karoline Zilah
Com informações de Laerte Cerqueira, da TV Cabo Branco
Muitos banhistas e nativos da praia de Coqueirinho, no Conde, se mobilizaram na manhã deste domingo (7) para colaborar com o resgate de um golfinho que se machucou em corais e não conseguia nadar de volta para o oceano.
O animal foi encontrado pelo garçom Joelson dos Santos na maré baixa se debatendo em uma formação rochosa e foi transferido em um carrinho de mão até uma piscina à beira-mar enquanto chegava o socorro apropriado.
Uma equipe da Polícia Ambiental e veterinários do Ibama chegaram ao local e improvisaram uma linha de contenção para que o golfinho não fugisse e pudesse receber o tratamento adequado do Centro de Mamíferos Aquáticos, de Mamanguape.
Enquanto isso, o animal ficou encoberto por panos para que sua pele sensível não se prejudicasse com o sol forte. As crianças e os banhistas aproveitaram para conhecer de perto o golfinho, que se tornou a "sensação" da praia na manhã deste domingo.
Os veterinários relataram à reportagem da TV Cabo Branco que o animal sofreu arranhões nas pedras e que pode ter perdido as forças, ficando encalhado até que o garçom o retirasse. Ainda não se sabe por qual motivo ele chegou até os corais.
Somente por volta das 11h30 o golfinho foi colocado dentro de um carro especializado para seu transporte, A equipe de resgate do Centro de Mamíferos Aquáticos providenciou a viagem até o centro de recuperação situado na reserva do projeto Peixe-Boi Marinho, em Itamaracá. Foi necessário usar um colchão e tonéis de água para hidratá-lo durante o percurso.
Tartarugas em Intermares
Além do caso do golfinho, duas tartarugas marinhas de grande porte foram encontradas nas areias de Intermares, em Cabedelo, também na manhã deste domingo. Porém, elas não tiveram a mesma sorte e não sobreviveram.
O economista Aurélio Peixoto entrou em contato com o Paraíba1 e informou que um dos animais apresentava sangue na cabeça, porém, segundo ele, não foi possível visualizar se havia cortes. A Polícia Ambiental encaminhou uma equipe para fazer a retirada das tartarugas.
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