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VIDA URBANA

Responsabilidade não é das igrejas

A Polícia Militar também disse que o órgão vem realizando trabalhos de prevenção e combate à violência por meio da implementação dos Quadrantes de Polícia Preventiva (QPP).

Publicado em 07/12/2014 às 6:10

Conforme a Arquidiocese da Paraíba, não é de responsabilidade da instituição a questão de segurança pública. A entidade religiosa se pronunciou por meio de sua assessoria de comunicação alegando que reconhece a incidência de casos pontuais e isolados de insegurança em frente às igrejas, porém a cobrança, que é inevitável nesse sentido, precisa ser feita às autoridades competentes.

Em nota, a assessoria informou que “a Arquidiocese não reconhece que haja uma mudança geral no comportamento das igrejas, pois não estamos em pânico. A segurança pública não é de responsabilidade das igrejas e, algumas delas, entendendo que a polícia não pode estar lá 24h, procura fazer sua parte com a contratação de empresas de segurança, mas isso tem custos com os quais a igreja não pode arcar. Não consideramos essa uma situação grave, mas sabemos que há fatos pontuais e, por isso, pedimos mais segurança às autoridades”.

A Polícia Militar também se pronunciou por meio de nota informando que o órgão vem realizando trabalhos de prevenção e combate à violência neste segmento da sociedade, principalmente por meio da implementação dos Quadrantes de Polícia Preventiva (QPP), através de ações estratégicas com base na filosofia de polícia comunitária. O propósito dessas ações é otimizar o emprego dos recursos institucionais, “maximizando a cobertura de proximidade preventiva, aumentando a identificação do policial com as pessoas, intensificando a interação comunitária e reduzindo o tempo médio de atendimento”.

Ainda conforme a nota, “as referidas guarnições responsáveis territorialmente por cada Quadrante de Polícia Preventiva estão na incumbência de realizar rondas e paradas estratégicas como o Ponto de Observação e Visibilidade Operacional inseridas no respectivo QPP, intensificando nos horários de maior fluxo de pessoas, inclusive nas proximidades dos templos religiosos, com vistas a prevenir a violência e resgatar a segurança objetiva e subjetiva do cidadão”.

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Jornal da Paraíba

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