VIDA URBANA
Restauração da Casa da Pólvora ainda não tem data para começar
Obras de restauração da Casa da Pólvora devem começar em março de 2013; projetos estão sendo analisados e devem entrar em licitação.
Publicado em 08/11/2012 às 6:00
Até março de 2013, a Prefeitura de João Pessoa pretende iniciar as obras de restauração da Casa da Pólvora, um dos mais importantes imóveis históricos da cidade. A informação foi passada ontem pela arquiteta e coordenadora do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de João Pessoa, Rosângela Toscano.
Ela disse que até sexta-feira serão enviados para o setor de orçamento os documentos relativos a 80% dos projetos. Eles serão analisados, avaliados e deverão entrar em licitação em fevereiro do próximo ano.
Além de ter o prédio reformado, o local receberá uma sede administrativa e um teatro de arena. O investimento será de R$ 1,3 milhão. Os recursos são federais com contrapartida do governo municipal.
Segundo Rosângela, inicialmente, o projeto seria apenas para a reestruturação do empreendimento. No entanto, houve mudanças e a meta agora é transformar o local em um parque histórico, que irá resultar na desapropriação de algumas casas em volta do prédio.
“Por causa de problemas na regularização dos imóveis, ocorreram atrasos em algumas fases do projeto. Mas pretendemos iniciar as obras no primeiro semestre do próximo ano. Não vamos trabalhar apenas com restaurações, mas queremos requalificar aquela área”, disse
De acordo com a arquiteta, está prevista a construção de teatro de arena, auditório, espaço para exposição e lançamento de trabalho de artes e artesanato. O local ainda receberá espaço para guardar o acervo de fotos que conta a história da própria Casa da Pólvora, além de itens de lazer, como quadra de atividades físicas. “A nossa proposta é que o local abrigue os pessoenses e os visitantes e que seja um local de encontro e lazer”, frisa.
Outra iniciativa que será adotada durante o trabalho é o resgate da fonte dos Milagres. Atualmente, ela se encontra numa área privada, que será desapropriada legalmente e ficará incorporada ao patrimônio histórico.
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