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VIDA URBANA

Restos mortais enterrados em cemitérios submersos por Acauã vão ser transferidos

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a transferência para dois novos cemitérios foi definida em uma reunião com os prefeitos dos municípios de Itatuba e Aroeiras.

Publicado em 09/09/2015 às 9:17

Depois de desaparecer debaixo das águas que em 2004 inundaram casas e lembranças de mais de 900 famílias, duas comunidades às margens do Rio Paraíba ressurgiram com a seca que atinge o Estado há quatro anos, trazendo a tona algumas reivindicações dos moradores que foram obrigados a deixar suas moradias com a cheia da barragem de Acauã, deixando para trás sua história e os restos mortais de parentes e amigos, inundados junto com os cemitérios das comunidades de Cajá e Pedro Velho. Foram necessários quase 10 anos e uma seca severa para que essas famílias conseguissem, a partir desse mês, o direito de transferir esses restos mortais para um lugar digno.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a transferência para dois novos cemitérios foi definida em uma reunião com os prefeitos dos municípios de Itatuba e Aroeiras, que assumiram a responsabilidade de realizar o processo, e membros do Movimento Atingidos por Barragens, que representa as famílias, na época transferidas para outras comunidades.

A retirada das ossadas está prevista para iniciar no dia 14, com base no reconhecimento dos túmulos pelas famílias dos sepultados e autorização delas para a remoção. Elas serão transferidas para os cemitérios das novas comunidades (Novo Pedro Velho e Cajá). Em Pedro Velho, o cemitério está quase pronto. Já o cemitério no Cajá ainda será construído pela prefeitura de Itatuba. Cada um dos novos cemitérios abrigará um memorial com nomes dos mortos cujo reconhecimento pelos familiares não foi possível.

Enquanto a mudança não se concretiza, os moradores visitam os antigos túmulos que ressurgiram com a seca, muitos deles inteiros e em bom estado de conservação. É o caso de dona Maria das Dores, que todos os dias vai ao local onde a mãe está sepultada, “Eu sei o ‘canto’”, disse a agricultora.

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Jornal da Paraíba

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