VIDA URBANA
Réu nega embriaguez
Julgamento do empresário, acusado de matar dois jovens em um acidente de trânsito, começa no 2º Tribunal de Júri de João Pessoa.
Publicado em 20/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:10
Começou ontem às 15h30 e prosseguiu pela madrugada o julgamento de Rodrigo Artur Fonseca, acusado de provocar o acidente de trânsito que matou, em julho de 2011, os estudantes Raíza de Lourdes da Silva Guedes, de 17 anos, e Ronaldo Soares da Silva, de 19 anos. Até o fechamento desta edição, o julgamento que acontecia no 2º Tribunal de Júri, no Fórum Criminal de João Pessoa, ainda não havia encerrado.
Durante o julgamento, sete testemunhas foram ouvidas pelo júri. Seis foram convocadas pelo Ministério Público, sendo duas enquanto declarantes, e apenas uma testemunha foi arrolada pela defesa do réu. A primeira testemunha a prestar depoimento foi Vanessa Oliveira, que estava no banco de trás do veículo ao lado das vítimas que morreram no acidente. Segundo ela, o réu ultrapassou o cruzamento quando o sinal ainda estava verde para as vítimas.
O acusado negou que estivesse dirigindo sob efeito de álcool e que estivesse em alta velocidade no momento do acidente. Ainda segundo o réu, ao tentar passar pelo cruzamento da avenida Epitácio Pessoa, nas proximidades do supermercado Extra, o sinal estaria verde. “O sinal estava verde todo o tempo”, declarou Rodrigo Artur Fonseca.
O réu é acusado pelo crime de homicídio doloso (quando existe a intenção de matar), pois segundo a acusação ele estaria dirigindo em alta velocidade e tinha ingerido bebida alcoólica. Ao ser questionado porque se negou a fazer o exame de sangue que comprovaria que não estaria embriago, Rodrigo Artur Fonseca afirmou que não autorizou o exame de sangue porque teria ficado atordoado após a colisão. Disse ainda que após o acidente populares teriam ficado apontando para ele e que teria sido vítima de agressão, por isso não teria prestado socorro às vítimas.
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