icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Risco de ter dengue é maior no interior da PB

Dados do LIRAa mostram que maior incidência da doença está em municípios pequenos.

Publicado em 14/03/2015 às 6:00 | Atualizado em 19/02/2024 às 13:58

Catolé do Rocha, Desterro e Bom Sucesso são as três primeiras cidades do ranking, dentre os 54 municípios paraibanos que apresentam risco de epidemia de dengue, segundo o Ministério da Saúde. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado ontem. Através do levantamento, é possível perceber que os maiores riscos da doença estão em cidades pequenas situadas no interior paraibano. Com isso, os gestores de saúde intensivam as estratégias de prevenção e pedem o apoio da população no combate ao mosquito.

Situada no Sertão do Estado, a situação de Catolé do Rocha é a mais crítica da Paraíba. Em 19,2% dos locais visitados no município foram encontradas larvas do mosquito. Antônio Bezerra, que reside na cidade e já foi acometido da doença, destaca que a prevenção deve ser uma atitude compartilhada entre a população e o poder público. “É uma obrigação de cada cidadão se proteger contra o mosquito, só quem já teve sabe os danos que traz. Acredito que o papel da população de se prevenir inclui também denunciar se houver algum vizinho que não está se cuidando e pode trazer risco aos demais. Essas ações, em conjunto com as do poder público, são a única maneira de reduzir esse índice”, enfatizou.

A coordenadora da vigilância epidemiológica de Catolé do Rocha, Cleanda Carneiro, atribuiu a alta incidência da dengue à falta de larvicida na cidade, além da pouca conscientização da comunidade. “Tivemos falta do larvicida, que é repassado pelo Ministério da Saúde e usado pelos agentes de combate às endemias nas casas, isso contribuiu para o aumento do índice. Além dessa falta, a população esquece que é parte importante no processo de prevenção, e isso também contribui para aumentar o risco.”

Ainda segundo a coordenadora, apenas nestes três meses de 2015, já foram confirmados 5 casos da doença em Catolé do Rocha. O número equivale ao total de casos registrados em todo o ano de 2014. No entanto, conforme ela, várias campanhas de conscientização já foram elaboradas pela Secretaria de Saúde do município, assim como estratégias imediatas de combate ao mosquito, que reduzirão o índice de infestação em cerca de dois meses.

Em Desterro, segunda cidade com maior incidência do mosquito da dengue na Paraíba (17,5%), a coordenadora de serviços de saúde do município, Ivanilda Alves, informou que os agentes de endemias têm intensificado suas ações orientando os moradores sobre medidas de combate à proliferação do mosquito da dengue. “Estamos promovendo mobilizações que envolvem as escolas e os núcleos de saúde da família para conscientizar as pessoas sobre os cuidados que devem ser tomados e as formas de tratamento”. Em Bom Sucesso, a Secretaria de Saúde foi procurada para comentar o levantamento, mas as ligações não foram atendidas.

MS REPASSOU R$ 150 MI PARA COMBATER A DOENÇA NO ESTADO
Conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em dezembro de 2014 foi realizado um repasse adicional de cerca de R$ 150 milhões para todas as secretarias estaduais e municipais do país, para reforço das atividades de vigilância, prevenção e controle da dengue e da febre de chikungunya em 2015, além da distribuição de insumos estratégicos, como larvicidas, inseticidas e kits para diagnóstico da doença.

A Secretaria de Saúde do Estado afirmou que também está acompanhando a situação dos municípios em risco na Paraíba, de maneira a contribuir com as ações de prevenção e combate às duas doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. A recomendação do órgão é que os municípios intensifiquem as ações rotineiras, promovam mutirões e realizem ações de limpeza e coleta de lixo com regularidade.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp