VIDA URBANA
Rosto: área mais afetada pela doença
Apesar do tratamento, muitos pacientes sofrem com as mutilações no rosto, parte mais afetada pela neoplasia cutânea.
Publicado em 11/01/2013 às 6:00
O Hospital Napoleão Laureano é a instituição considerada referência para tratar casos de câncer na Paraíba. É para essa unidade que são encaminhados os pacientes que recebem o diagnóstico da doença.
Porém, mesmo recebendo assistência especializada, algumas pessoas não conseguem evitar as consequências dos tumores e acabam ficando mutiladas, como lamenta o chefe do Setor de Oncologia Cutânea do hospital, Otávio Sérgio Lopes. Ele explica que a área do corpo mais afetada pelo câncer é o rosto.
“Temos muitos pacientes aqui em tratamento contra o câncer de pele. Muitos chegaram aqui em estágio avançado e tiveram algumas partes do corpo, como parte do nariz e dos olhos mutilados. Se não tiver tratamento, o câncer de pele pode chegar ao extremo de causar a mutilação”, ressalta.
E mesmo que não chegue ao extremo de passar por uma mutilação, os portadores da doença ainda precisam enfrentar os transtornos impostos pelo tratamento. Ao contrário do que ocorre no combate a outros tipos de tumores, o câncer de pele só é curado com ajuda de uma cirurgia. Sessões de quimioterapia e radioterapia não podem ser utilizadas nessas intervenções.
“Por causas dessas consequências, a patologia causa um sofrimento muito grande nos pacientes. Por isso, sempre realizamos campanhas para orientar que a população se cuide”, destaca a dermatologista Luciana Rabelo.
“É de extrema importância que as pessoas se protejam, porque esses raios apresentam os efeitos a longo prazo. Uso de protetores solares, de chapéus, de óculos e de outros produtos que protegem do sol são algumas medidas que ajudam a evitar os danos causados pelos raios ultravioletas”, completa a especialista.
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