Salão do Artesanato da PB termina neste sábado com R$ 600 mil em produtos vendidos

Termina neste sábado (30) a 28ª edição do Salão de Artesanato da Paraíba (PAP). Com o tema 'Diversidade Cultural', até o sabado (23), já tinham sido comercializados cerca de R$ 600 mil em produtos. O evento acontece das 14h às 21h, na avenida Severino Bezerra Cabral, no bairro do Catolé, em Campina Grande.

Para a gestora do PAP, Lu Maia, esta edição do salão apresentou índice substanciais e estimulou a economia criativa do setor. " Ele eleva o artesanato paraibano, com uma política de expansão da produção, a um patamar de valorização de economia agregada das peças produzidas, fortalecendo o cooperativismo e a organização solidária para assim criar bases sólidas escoar a produção local”, explicou.

Com 374 artesãos paraibanos organizados em diversas tipologias, como cerâmica,couro,fios e habilidade manuais, o salão conseguiu comercializar em torno de 28 mil peças. A receita foi impulsionada pelas vendas de objetos decorativos e utilitários que foram os mais procurados pelos visitantes. "Os objetos mais procurados pelos visitantes foram as peças de couro (6%), madeira (11%) e de fios (13%), produtos cujo preço variam entre 5 a 30 reais”, afirma Lu Maia.

O Salão teve início no dia 12 de junho e o dia de maior volume em vendas foi registrado no sábado (23), véspera de São João,com o montante de R$ 74.853,50, ou seja, 25,48% se comparado a mesma data do ano anterior.

Vendas por app

A novidade desta edição foi o lançamento do aplicativo 'Artesão PB', que teve como objetivo ampliar o contato dos artesãos com o público.

Entre as funcionalidades do aplicativo, desenvolvido pela equipe do Programa do Artesanato da Paraíba, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo da paraíba, Zenildo Oliveira, destaca que a função é conhecer cada um dos artesãos que participam do evento; contato direto entre o público e o artesão; encontrar o artesão na busca pela tipologia; e conhecer mais um pouco sobre a história da Paraíba, por meio de várias atrações turísticas, a exemplo do Lajedo de Pai Mateus (Cabaceiras) e do Pôr do sol de Jacaré, em Cabedelo.

“É um instrumento que foi pensado como mais uma plataforma de vendas para o nosso artesão, que vai ter o seu contato e produto disponíveis para o público através do aplicativo”, acrescentou Lu Maia.