VIDA URBANA
Samu coordenou mais de 26 mil ocorrências no 1º semestre em Campina Grande
Do total, 16.473 foram de casos clínicos, 6.029 casos de traumas, 1.156 casos obstétricos.
Publicado em 06/08/2018 às 20:05
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) de Campina Grande coordenou o atendimento a 26.880 ocorrências nos seis primeiros meses de 2018. O SAMU regional regula o serviço em 54 municípios. Campina Grande foi responsável por 70% do total de atendimentos, o que configura 18.835 ocorrências, uma média de 3.140 por mês, que dá mais de 100 serviços de socorro por dia.
As ambulâncias de Campina Grande também atendem aos distritos e às cidades circunvizinhas de Puxinanã, Massaranduba, Serra Redonda e Fagundes, que representa uma população de quase meio milhão de pessoas. Os outros 49 municípios regulados por Campina Grande também atendem juntos um número quase equivalente de meio milhão de pessoas e executaram 7.809 ocorrências.
Desse total de mais de 26 mil atendimentos, 16.473 foram de casos clínicos, 6.029 casos de traumas, 1.156 casos obstétricos, 1.145 casos pediátricos e 1.841 casos psiquiátricos. Uma novidade no SAMU Campina Grande é um serviço específico para atendimentos de saúde mental.
Saúde mental
Um psiquiatra acompanha a equipe de enfermeiro, socorrista e médico para auxiliar na assistência e pessoas com problemas de saúde mental. A novidade foi implantada este ano e os casos psiquiátricos já são a terceira maior causa de atendimentos. Além de todos esses números, 236 ocorrências foram solucionadas com auxílio do médico por telefone.
Este ano, a Prefeitura Municipal de Campina Grande investiu na compra de cinco novas ambulâncias e uma caminhonete equipada para ocorrências em zona rural ou áreas de difícil acesso. O serviço ainda conta com 10 motolâncias e quatro ciclolâncias. Um número positivo no primeiro semestre foi a queda dos trotes. Foram apenas 5.127, uma queda de mais de 80% no comparativo com o mesmo período do ano passado. O resultado é fruto do trabalho “Samu na Escola”, implantado em 2014 para conscientizar as crianças sobre a necessidade de extinguir a prática.
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