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VIDA URBANA

Samu e Trauma têm até hoje para acordo

Acordo de regulação, pactuação, referenciação e encaminhamento de pacientes tem como objetivo acabar com o problema da retenção de macas.

Publicado em 13/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 15:55


O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e o Samu (192) têm até hoje para apresentar ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) o acordo de regulação, pactuação, referenciação e encaminhamento de pacientes pelo Samu ao hospital. A medida tem como objetivo acabar com o problema da retenção de macas. O prazo foi dado após uma reunião realizada na última quarta-feira, promovida pela Promotoria da Saúde da Paraíba.

Mesmo após o encontro no MPPB, no último sábado, várias ambulâncias do Samu, tanto da capital, como de outras cidades, a exemplo de Santa Rita e Belém, estavam paradas na frente do Hospital de Trauma, aguardando a liberação das macas para poder atender a novos chamados.

Para a coordenadora do Samu Metropolitano, Nicole Suzanne, o problema de retenção de macas ocorre por falta de vagas no hospital, que usa o equipamento do Samu e deixa o serviço sem condições de atender novos chamados. “A retenção de macas é um procedimento irregular, inclusive conforme estudo feito pelo Samu, a legislação prevê que deixar material de salvamento na unidade hospitalar seria passível de punição dos profissionais e responsáveis pelo Samu”.

Já o diretor do Trauma, Edvan Benevides, disse que na semana passada houve um problema pontual, por conta do elevado fluxo de pacientes que chegaram ao mesmo tempo em busca de atendimento na unidade, mas que o hospital acolheu a todos e adotou providências para a liberação de vagas, inclusive junto ao Hospital Treze de Maio, que recebeu cinco pacientes em retaguarda. “Não havia, num primeiro momento, leitos disponíveis, mas em poucas horas, a situação foi sanada e as macas foram devolvidas ao Samu”, reconheceu.

Sobre a aglomeração de ambulâncias do Samu, em frente ao Trauma de João Pessoa, no último sábado, a assessoria de comunicação do hospital disse que os veículos continuam levando casos de pacientes que não fazem o perfil da unidade, e que por isso o primeiro atendimento é feito nas macas. O Trauma informou que atende casos de emergência, já os casos clínicos devem ser encaminhados para outros hospitais.

Por sua vez a assessoria de comunicação do Samu informou que o médico socorrista classifica o grau do paciente de acordo com o primeiro atendimento e somente encaminha para o Trauma os pacientes que fazem parte da especialidade do hospital. Conforme a regulação médica do Samu, o hospital sempre é avisado quando um paciente é socorrido e encaminhado para a unidade. (Com informações de Jaine Alves)

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Jornal da Paraíba

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