VIDA URBANA
Santa Rita: boca de urna e reforço
Antes mesmo dos locais de votação serem abertos, eleitores de Santa Rita já formaram filas para participar.
Publicado em 08/10/2012 às 8:00
Antes mesmo dos locais de votação serem abertos, eleitores de Santa Rita já formaram filas para participar, ontem, das eleições no município, localizado a 16 quilômetros de João Pessoa.
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), o município possui 89.443 habitantes aptos a votar.
São 287 seções eleitorais, distribuídas por 46 locais de votação. Os trabalhos foram coordenados por 1.144 mesários e por equipes do único cartório eleitoral existente na área.
De acordo com a chefe do cartório eleitoral da cidade, Patrícia Cristina, uma pessoa foi presa por fazer 'boca de urna' e quatro urnas apresentaram problemas ao longo do dia. “No mais, foi isso. O dia de votação foi bastante tranquilo”, contou.
Para manter a segurança durante o pleito, a Polícia Militar aumentou em três vezes o efetivo da cidade. Normalmente, 44 policiais trabalham aos domingos na cidade. Ontem, 150 deles foram mobilizados. Cem ficaram de prontidão apenas nos colégios usados pela Justiça Eleitoral e outros 50 permaneceram em pontos estratégicos do município. Além de inibir a prática de crimes eleitorais, o efetivo reforçou a fiscalização sobre bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.
Apesar das filas no horário da manhã, a movimentação ficou pequena no período da tarde nos locais de votação. Na Escola Municipal Flávio Ribeiro Coutinho, uma das maiores de Santa Rita, as seções estavam praticamente vazias por volta das 12 horas de ontem.
A dona de casa Joselma Cardoso da Silva não teve problemas para depositar o voto na urna. Ao lado do filho de sete anos, ela disse que considera a votação como um momento importante.
“Trouxe meu filho para ele ir se acostumando. Quando ele crescer, também vai ajudar a escolher os governantes da cidade”, comentou.
Na porta do colégio, existiam alguns vendedores de lanches e bebidas, que aproveitaram a votação para obter um faturamento extra. No entanto, nenhum deles comercializa produto alcoólico, por causa da proibição decretada pelo governo do Estado. (Nathielle Ferreira)
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