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VIDA URBANA

Santa Rita sofre com transporte precário

Os poucos ônibus que circulam tem estrutura precária.

Publicado em 15/01/2012 às 8:00


Sentada sobre o banco de concreto do terminal de ônibus, no Centro de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa, a aposentada Maria do Socorro da Silva, 69 anos, espera há mais de uma hora pela chegada do coletivo. Moradora do bairro de Odilândia, a 19 quilômetros do Centro do município, ela divide com outros passageiros o drama causado pela deficiência no transporte público.

“Os moradores de Odilândia são castigados pela falta de ônibus. Eles só circulam das 5h às 16h30. Mesmo assim, fazem poucas viagens e a gente fica até duas horas e meia, esperando o ônibus. Quando ele quebra, ainda é pior, porque a empresa não bota outro para rodar ”, lamenta a idosa.

A situação se agrava à noite. A partir das 17h, não há mais transporte público em Odilândia. Quem deseja se locomover até outro ponto da cidade precisa pagar mais caro e ainda arriscar a vida, usando carros particulares que fazem o transporte clandestino de passageiros.

“Se a gente perder um ônibus, que passa ao meio-dia, por exemplo, só vai pegar o próximo às 14h30. O pior é à noite, porque nem ônibus tem. Para sair de casa nesse horário, a gente tem que contratar um carro particular. Pior é quando o ônibus quebra na estrada. A gente tem que esperar que o carro seja consertado para seguir viagem”, conta a doméstica Valdelice Brito, filha de dona Maria do Socorro.

A falta de ônibus ainda impede que alunos estudem à noite. A doméstica Maricleide Souza da Silva, 28 anos, vive em Odilândia desde que nasceu e revela que o bairro só tem escolas públicas com ensino até o 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série).

Quem deseja prolongar os estudos até o ensino médio precisa se matricular em escolas do Centro de Santa Rita e contratar veículos particulares para garantir o deslocamento. “Eu fiz até a 8ª série, lá mesmo em Odilândia. Parei de estudar porque meus pais não tinham condições de pagar carro para fazer o segundo grau, no Centro”, lamenta a jovem.

Imagem

Jornal da Paraíba

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