VIDA URBANA
Saúde de CG pode entrar em greve
Servidores discutem necessidade das paralisações em reunião que acontece nesta quinta-feira (18) no auditório da AABB.
Publicado em 17/07/2013 às 6:00
Os servidores da Saúde do município de campina Grande poderão deflagrar greve nos próximos dias. Durante uma assembleia da categoria que será realizada amanhã pela manhã no auditório da AABB eles discutirão a necessidade das paralisações. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema, (Sintab), Napoleão Maracajá, os trabalhadores cobram a revogação total da lei da pactuação dos serviços da Saúde.
Na cidade, são três mil servidores efetivos na área da Saúde, sendo que mil são agentes comunitários, realizando trabalho na Atenção Básica. “Os servidores querem a revogação dessa pactuação, que no nosso entendimento terceiriza os serviços da área, provocando prejuízos à população. Nós já temos mais de cinco mil assinaturas em um abaixo-assinado que preparamos, justamente para tentar invalidar o pacto”, contou o presidente. O documento, segundo Maracajá, já foi entregue à gestão municipal. “Também há uma cobrança contra o pagamento da produtividade dos serviços dos trabalhadores, que ainda está pendente e os diversos problemas que têm persistido no PCCR da Saúde”, afirmou. De acordo com ele, a assembleia geral será realizada a partir das 9h e a expectativa é de que uma possível greve seja deflagrada no próximo mês.
“Uma vez que a gestão administrativa ainda não resolveu diversos problemas apontados pelos trabalhadores, as categorias (Saúde e Educação) devem discutir se vão paralisar suas atividades a partir do mês de agosto”, acrescentou. O presidente continuou dizendo que em breve os servidores da Educação também deverão realizar uma assembleia para discutir a greve. Na área, são mais de quatro mil servidores que exigem a inserção do Piso Nacional, que hoje é de R$ 1.576. “O governo municipal instituiu o Passe Livre e deverá retirar o recurso do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), mas não tem verba para investir no salário dos professores”, disse.
A Secretaria Municipal de Saúde não quis se pronunciar sobre o assunto.
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