VIDA URBANA
Seap apreende 216 armas no Roger
VIstoria da Seap apreendeu armas, equipamentos eletrônicos, carregadores e chips de celular no Presídio do Roger.
Publicado em 30/01/2013 às 21:32
Uma vistoria realizada na terça-feira (29) na Penitenciária Flósculo Nóbrega, conhecida como presídio do Roger, em João Pessoa, apreendeu 216 armas brancas. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) apresentou o material apreendido nesta quarta-feira (30), em entrevista coletiva.
A Seap também informou que a operação aconteceu após a rebelião ocorrida na unidade prisional na última segunda-feira (28). O relatório final da Secretaria, mostra que ao todo foram apreendidas 71 facas peixeiras, 145 espetos artesanais, 78 celulares, 100 carregadores de celular, 48 chips de celular, 58 dvds, um rádio portátil, 40 trouxinhas de rupinol e maconha, e um videogame Playstation.
O secretário da Seap, Wallber Virgolino, comentou o resultado da operação mostrando tudo que foi apreendido e chamando atenção para o perigo que os detentos conviviam diariamente, além dos agentes penitenciários, que lidavam com tantos detentos armados. “Estamos investigando agora como tudo isso foi parar dentro do presídio”.
Segundo informações da Seap, 10 detentos foram identificados como causadores do tumulto, e cinco já foram transferidos para o Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, tambem conhecido como PB 1 e PB 2, em Jacarapé. Quando perguntado como esses objetos chegavam em posse dos presos, Virgolino afirmou que a existe corrupção, mas que a Secretaria trabalha com investigações para punir qualquer facilitação por parte dos agentes.
“Vamos continuar com a valorização do agente penitenciário, mostrando para a categoria que eles são especiais para a realização do nosso trabalho. Não podemos admitir que essa grande apreensão continue acontecendo, e o agente é o ponto inicial do trabalho que será feito”, argumentou o secretário.
Todo o material apreendido será levado para a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba. “Uma sindicância administrativa foi aberta para investigar a entrada de tudo que foi apreendido dentro da penitenciária, e que um inquérito policial também será feito para investigar a morte de um dos detentos durante a rebelião”, explicou Wallber.
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