VIDA URBANA
Seca atingiu toda a Paraíba em 2019, aponta monitor da ANA
Regiões da Borborema e do Agreste foram as mais atingidas, conforme relatório da Agência Nacional de Águas (ANA).
Publicado em 18/01/2020 às 12:23 | Atualizado em 18/01/2020 às 16:10
Entre os meses de novembro e dezembro de 2019, a Paraíba teve um aumento da área com seca, de acordo com o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas (ANA). O território paraibano, principalmente as regiões da Borborema e do Agreste, sofreram uma alta no grau de severidade da condição de seca grave, conforme o levantamento da ANA.
Além das regiões da Borborema e do Agreste, o Litoral paraibano também sofreu com a expansão da seca fraca. Os impactos são de curto prazo na faixa leste, e o prazo nas demais áreas é do interior paraibano, ou seja, na área leste.
As chuvas ficaram abaixo da média histórica na região oeste do estado, e entre os 223 municípios paraibanos, João Pessoa foi a cidade que registrou o maior volume de chuvas em 2019. Entre janeiro e dezembro do mesmo ano, a capital somou cerca de 2.117,9 mm, na estação de monitoramento DFAARA.
Previsão para o primeiro trimestre
O clima para o primeiro trimestre de 2020 deve favorecer a ocorrência de chuvas em algumas partes do estado da Paraíba. O semiárido paraibano, que contempla as regiões do Alto Sertão, Sertão, Cariri e Curimataú deve receber chuvas dentro da média histórica registrada nestes locais, no três primeiros meses de do próximo ano.
A meteorologista Marle Bandeira explicou que o fenômeno El Niño, que provoca alterações significativas na distribuição da temperatura, com consideráveis mudanças no clima, não deve ocorrer em 2020. Além do El Niño, o La Niña também não deve acontecer.
“Hoje estamos com o Oceano Pacífico com uma condição neutra. Já o Oceano Atlântico, que se encontrava numa situação não favorável, está nesses últimos meses com essa possibilidade de favorecimento”, disse a meteorologista.
A estimativa é de que os totais pluviométricos acumulados no período podem oscilar em uma margem de 20%, em termos numéricos, com relação à média histórica.
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