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VIDA URBANA

Seca impede expansão do Programa do Leite

Programa, que teve uma redução de mais de 80% de sua produção de leite entreem decorrência da estiagem.

Publicado em 17/10/2012 às 6:00


Após 91 dias suspenso, a retomada do Programa do Leite na Paraíba, em meados do mês de agosto, surgiu como solução para a população que não estava sendo beneficiada pela ação assistencial, bem como para os produtores cadastrados que estavam com o pagamento do produto fornecido em atraso.

Contudo, após a reativação do projeto, a seca passou a impedir o desenvolvimento do programa, que teve uma redução de mais de 80% de sua produção de leite entre o início do ano e os dias atuais.

O programa, que segundo Marcelo Caldas, diretor de operações da Fundação de Ação Comunitária (FAC), já chegou a ter em seu cadastro cerca de 5 mil produtores, atualmente só conta com 3,7 mil distribuidores em todo o Estado, mas com uma concentração maior de criadores no Sertão e no Cariri, sendo esta última a região de maior potencial de produção de leite na Paraíba.

“Estamos passando por uma situação difícil de resolver. Nós esperávamos distribuir algo em torno de 120 litros por dia, mas estamos conseguindo um pouco mais de 20 mil litros e um desses fatores é devido à seca”, explicou o diretor.

Pelo programa enfrentar dificuldades climáticas para se desenvolver, Marcelo Caldas apontou que algumas medidas estão sendo tomadas em parceria com outros órgãos estaduais para que os produtores que ainda mantêm o seu rebanho não sofram prejuízos maiores. “Algumas medidas estão sendo tomadas por órgãos do Governo do Estado como distribuição de bagaço de cana-de-açúcar e venda de ração animal com 50% de desconto em comparação ao preço de mercado. São alternativas que visam amenizar a situação, que só poderá ser revertida quando o período de chuva começar”, pontuou.

Para um dos produtores da região do Cariri, Marcelino Trovão, o cenário que os criadores estão vivenciando hoje é um conjunto de fatores que prejudicou a produção, a distribuição e o retorno financeiro para os cadastrados no programa. “Além da seca, enfrentamos problemas por passar mais de três meses sem receber pela produção já distribuída, além do ataque à produção de palma e perca de vários animais. É uma situação delicada, já que na nossa região tínhamos mais de um mil produtores e hoje não passam de 600”, lamentou.

Para que o programa retomasse suas atividades, foi preciso que o pagamento em atraso dos produtores fosse efetuado, o que chegou à soma de cerca de R$ 6 milhões, recurso que foi viabilizado a partir do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Atualmente, os fornecedores estão recebendo R$ 0,97 por litro de leite de vaca e R$ 1,30 por litro de leite de cabra, sendo que a produção máxima não deve ultrapassar 27 litros de leite bovino e 17 litros caprino.

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Jornal da Paraíba

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