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VIDA URBANA

Secretaria centraliza aplicação do soro

JP, CG, Patos e Cajazeiras, cada uma têm dois lugares especificados, um para aplicação da vacina e outro para o soro.

Publicado em 18/03/2015 às 6:00 | Atualizado em 19/02/2024 às 11:09

Para lidar com o racionamento de soros e vacinas, a SES elaborou um plano de centralização dos imunobiológicos em quatro macrorregiões de saúde. Elas estão instaladas nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras, cada uma com dois lugares especificados, um para aplicação da vacina e outro para a dosagem do soro. Dessa forma, além de controlar a dispensação dos profiláticos, ainda há uma rede de identificação de onde há a real necessidade de utilização dos compostos.

“Nós detectamos que existia muita aplicação de soro quando não havia necessidade nem de vacina. Então, mediante essa situação, criamos uma comissão que avalia caso a caso, por meio das redes sociais, e então só liberamos a aplicação para casos realmente triados, que passaram por critérios rigorosos, e que são realmente necessários”, detalhou, ainda ressaltando a preocupação latente com relação à propagação de casos. “Apesar de todos os nossos esforços, estamos numa angústia muito grande porque há 15 anos a Paraíba não registra um caso da doença e a única forma de prevenir a morte de um ser com raiva é com esses imunes. Quando eles acabarem, seja o que Deus quiser”, lamentou.

Apesar da preocupação com a escassez dos compostos, a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Renata Nóbrega, destacou que este é um problema temporário. “É bom deixar claro que esta é uma situação temporária. Até que se resolva o problema do desabastecimento, contamos com a compreensão dos usuários e a SES se coloca à disposição para todos os esclarecimentos”, finalizou.

O QUE FAZER EM CASO DE MORDIDA
O veterinário e coordenador do Programa de Raiva da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Francisco de Assis Azevedo, ainda alertou quanto às medidas que devem ser tomadas em caso de mordidas de animais. Inicialmente, deve-se lavar o lugar da mordida com água corrente e sabão e, posteriormente, deve ser procurada uma unidade de saúde o mais rápido possível. Lá, o caso será avaliado e encaminhado para uma das macrorregiões em caso de aplicação da vacina ou dosagem do soro.

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Jornal da Paraíba

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