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VIDA URBANA

Secretaria de Saúde emite nota sobre mortes de bebês no Cândida Vargas

Na nota a SMS, diz que o ICV está apurando as causas que levaram a morte dos bebês envolvidos.

Publicado em 13/05/2010 às 13:50

Da Redação
Com Secom-JP


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa emitiu no começo da tarde desta quinta-feira (13) uma nota a respeito das três mortes de bebês no Instituto Cândida Vargas. Na nota, a Secretaria diz que o instituto está apurando as causas que levaram a morte dos bebês e faz questão de ressaltar que todos os procedimentos médicos definidos pelo Sistema Único de Sáude (SUS), foram realizados nos três pacientes.

Na nota também consta que nos dois primeiros casos – uma adolescente de 14 anos e uma mulher de 42 anos e diabética – se tratavam de gravidez de alto risco e que as pacientes não fizeram o pré-natal no local e nem nas maternidades das cidades onde residem. Já o terceiro caso envolve a situação de um bebê, nascido com seis meses de gestação e apenas 615 gramas. Ele ficou sob os cuidados da UTI neo-natal do ICV, mas morreu, em virtude do nível extremo de prematuridade.

A Saúde também defende que a informação divulgada de que o bebê prematuro teria sofrido traumas em um exame não condiz com a verdade. Exames de Raio-X comprovam que a estrutura da criança não sofreu dano algum, seja antes, durante ou após o parto. Existem relatórios médicos que também atestam a integridade do bebê, segundo a secretaria.

Como já havia sido falado anteriormente, o promotor da Saúde descartou a possibilidade de interdição na Maternidade e alegou, durante visita, que a falta de médicos e de serviços nos demais municípios da Paraíba está sobrecarregando João Pessoa.

Confira a nota na íntegra:

Secretaria de Saúde de João Pessoa

NOTA

Em virtude de fatalidades envolvendo a morte três bebês no Instituto Cândida Vargas, a Secretaria de Saúde de João Pessoa vem, a público, esclarecer à população:

1) O Instituto Cândida Vargas está apurando as causas que levaram às três ocorrências, mas faz questão de ressaltar que todos os procedimentos médicos definidos pelo Sistema Único de Saúde foram realizados nas três pacientes, não faltando, portanto, a assistência devida.

2) Nos dois primeiros casos – uma adolescente de 14 anos e uma mulher de 42 anos e diabética – ficou claramente constatado que se tratavam de gravidez de alto risco. As duas pacientes não fizeram pré-natal no Instituto Cândida Vargas e nem nas maternidades das cidades onde residem.

3) Já o terceiro caso envolve a situação de um bebê, nascido com seis meses de gestação e apenas 615 gramas. Ele ficou sob os cuidados da UTI neo-natal do ICV, mas não resistiu, em virtude do nível extremo de prematuridade.

4) A informação divulgada de forma equivocada de que o bebê prematuro teria sofrido traumas em um exame não condiz com a verdade. Exames de Raio-X comprovam que a estrutura da criança não sofreu dano algum, seja antes, durante ou após o parto. Existem relatórios médicos que também atestam a integridade do bebê.

5) No que diz respeito aos pedidos e solicitações do Ministério Público é importante ficar claro que todas as informações e relatórios serão encaminhados, já que é do total interesse da Secretaria de Saúde do Município de encontrar as causas para as ocorrências.

6) O próprio promotor da Saúde descartou a possibilidade de interdição na Maternidade e alegou, durante visita, que a falta de médicos e de serviços nos demais municípios da Paraíba está sobrecarregando João Pessoa. Prova disso é o fato de que uma paciente vinda de Gurinhém passou por dois hospitais antes de chegar a João Pessoa. No primeiro, não havia médico e no segundo recebeu apenas uma medicação e foi liberada para casa.

7) Em relação às condições de trabalho da equipe médica do Instituto Cândida Vargas, a Prefeitura de João Pessoa, nos últimos cinco anos, investiu cerca de R$ 4 milhões somente em reformas e equipamentos na unidade.

8) Mais uma vez, a Secretaria de Saúde lamenta que ocorrências envolvendo vidas humanas estejam ganhando um teor político com setores tentando destruir um trabalho contínuo de melhoria dos serviços de saúde do município


João Pessoa, 13 de maio de 2010

Secretaria de Saúde de João Pessoa

Imagem

Jornal da Paraíba

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