Secretaria de Segurança garante reabertura de posto policial no Roger

Da Redação
Com Assessoria

O posto policial do bairro do Roger será reaberto, mas o problema de segurança no bairro só vai se resolver com investimento em uma série de políticas que atualmente não dão conta das necessidades da população. Esta é a avaliação do secretário Estadual de Segurança Pública, Cláudio Lima, que participou na noite desta terça-feira (10) de uma audiência com moradores do bairro, na Casa Pequeno Davi, onde o tema foi debatido.

“Temos a previsão de contratação de novos policiais e com isso teremos condições de planejar a reabertura desta unidade”, explicou, alertando que não há data prevista para que isso aconteça.

Para Lima, é preciso investir em um trabalho educativo para a prevenção da violência e do uso de drogas no bairro para que o trabalho da polícia seja mais efetivo, além de melhorar as condições de vida da população. “Só policiamento não resolve o problema, é apenas parte de uma estratégia para dar mais tranquilidade a quem mora aqui”, avaliou, diante dos questionamentos dos cerca de 40 moradores que participaram da audiência. Segundo dados da própria secretaria, o bairro do Roger é o décimo mais violento da capital.

Há um ano, a comunidade já havia realizado outra audiência, solicitando que o posto fosse reaberto e funcionasse dentro da filosofia de polícia comunitária, junto com a apresentação de um documento que reuniu mais 1.100 assinaturas, apoiando a proposta. Para a comunidade, a relação de proximidade que este tipo de projeto proporciona entre os moradores e os policiais permite uma maior sensação de segurança, além de ver a polícia como sua parceira.

A articulação com poder público

Esta ação faz parte de um projeto que está estimulando sete comunidades paraibanas a estudarem seus problemas e proporem soluções, de forma organizada, ao poder público. O processo que elas estão vivendo inclui conhecimento de seus direitos fundamentais e diálogo com o poder público, sempre buscando o desenvolvimento comunitário. A mesma discussão está acontecendo em 15 comunidades do Departamento de Tolima, na Colômbia e é cofinanciado pela União Europeia e Governo da Grã Bretanha.