VIDA URBANA
Secretário de Educação promete cortar ponto dos professores grevistas
Afonso Scocuglia disse nesta segunda-feira (2) que o Governo vai apurar quantos professores estão participando da paralisação. Ele disse que depois disso o caminho é o corte do ponto.
Publicado em 02/05/2011 às 11:40
Jhonathan Oliveira
O secretário de Educação do Estado, Afonso Scocuglia, disse nesta segunda-feira (2) que o Governo vai cortar o ponto dos professores que estão participando da greve que teve início hoje. De acordo com ele, a secretaria ainda está apurando a quantidade de profissionais que estão participando do movimento de paralisação. Sem falar em números, o secretário garantiu que grande parte das escolas, das 12 regionais de ensino, estão funcionando normalmente.
Afonso disse que com a greve o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep) quebra um acardo que havia feito com o Governo do Estado. O secretário disse que os professores haviam aceitado a proposta de uma bolsa-desempenho de R$ 230, valor que segundo ele igualharia o salário ao piso nacional.
“Vamos apurar a quantidade de professores que estão parados e o caminho é justamente o do corte de ponto”, disse Afonso. Ele destacou ainda que o Governo não tem mais o que negociar com os professores e que a solução para greve depende do Sindicato. “A gente já procurou dialogar, já sentou, já fez tudo que tinha que fazer, agora depende deles”, completou.
A paralisação dos professores foi anunciada na última sexta-feira (29), após assembleias regionais que decidiram pelo movimento por unanimidade.
O Sintep reivindica os seguintes benefícios: pagamento do piso salarial nacional; um reajuste de 13,73%; o pagamento das gratificações dos servidores que não receberam no mês de janeiro; a nomeação de professores concursados e a realização de novos concursos pelo fim dos contratos temporários; implantação de Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os funcionários de apoio; eleições diretas em todas as escolas; jornada de trabalho em turno corrido, em vez de dois turnos.
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