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VIDA URBANA

Secretário irá consultar igreja sobre casamento homoafetivo

Secretário de Cultura, Lula Cabral declarou que é contra a iniciativa e que só manterá decisão se a igreja concordar.

Publicado em 05/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:23

A Prefeitura Municipal de Campina Grande pode voltar atrás em sua decisão de incluir homossexuais no Casamento Coletivo do Maior São João do Mundo, realizado tradicionalmente em 12 de junho, Dia dos Namorados, durante as festividades juninas.

Esse foi o primeiro ano em que a PMCG permitiu que casais homoafetivos se inscrevessem na celebração. No entanto, mesmo com as inscrições encerradas no início desta semana, o novo secretário municipal de Cultura, Lula Cabral, que deve assumir oficialmente na próxima segunda-feira, 7, declarou que é contra a iniciativa e que deverá se reunir com lideranças para discutir o assunto.

Segundo Lula Cabral, ainda que o casamento seja civil, a festa em que é celebrado é culturalmente religiosa e isso deve ser levado em consideração.

"Estou tentando realizar um casamento numa festa de tradição religiosa, então vou tomar uma posição ouvindo ambos os lados. Pretendo me reunir com representantes da Câmara Municipal, das igrejas católica e evangélica e com alguém do movimento LGBT, para que eles também tenham voz. Mas só manterei a decisão se a igreja concordar”, ressaltou o secretário.

O presidente da Associação dos Homossexuais de Campina Grande (AHCG), Caio Vinícius de Carvalho, afirmou que, caso esse direito seja negado, aconselhará aos homossexuais que se inscreveram que tomem providências legais.

De acordo com a resolução nº 175 do Conselho Nacional de Justiça, as autoridades responsáveis pela celebração de casamento civil que se negarem a celebrar a união entre pessoas do mesmo sexo deverão ser punidas.

“Como o casamento é civil, não há motivo nenhum para ele contestar. É um direito adquirido, ele não pode ir contra isso. O São João de Campina não é uma festa religiosa, e sim comercial, de conotação popular. Festa religiosa não tem banda de forró tocando, não tem bebida alcoólica. Se fosse religiosa, seria na igreja, não no Parque do Povo”, alfinetou.

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Jornal da Paraíba

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