VIDA URBANA
Secretário promete soluções para problemas na Saúde
Adalberto Fulgêncio quer solucionar questão das dietas oficiais, distribuição de medicamentos e atendimentos nas USFs.
Publicado em 10/10/2016 às 10:17
O secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, admitiu nesta segunda-feira (10) uma série de problemas no setor. Em entrevista ao Bom Dia Paraíba, da TV Cabo Branco, o gestor afirmou que até o final do ano a distribuição de dietas especiais e de medicamentos especiais devem ser regularizadas. Ele também prometeu melhorias no atendimento nas Unidades de Saúde da Famílias (USFs) da cidade.
“Temos problemas identificados por nós e pela população. A marcação de exames e consultas especializada, temos que resolver esse gargalo. A questão de distribuição de medicamentos e a logística. Vamos apresentar até o final do ano uma reorganização das nossas farmácias, temos mais de 100 unidades”, afirmou Fulgêncio
O secretário destacou que um dois maiores problemas nas USFs, que são reclamados pela população, é a qualidade do atendimento inicial. “Precisamos melhorar a humanização, a recepção. Precisamos melhorar o acolhimento, fazer mais. Temos que incorporar novas tecnologias”, pontuou.
A TV Cabo Branco mostrou ao secretário o problema de duas crianças que não estão tendo acesso às dietas especiais na Secretaria de Saúde de João Pessoa. Os pais das crianças, de 1 e 2 anos, afirmam que estão sem os produtos há meses. Adalberto Fulgêncio disse que existe um problema de financiamento, pois esses produtos não são pactuados no sistema de saúde.
“Não é uma questão de vontade política, tem que saber quem paga , quem financia, as dietas são caríssimas. Temos 800 pessoas cadastradas. A determinação do prefeito é que cubra apenas o município de João Pessoa”, ressaltou. De acordo com o secretário, a pasta está tentando chegar a uma solução para o problema, começando por uma triagem dos pacientes, passando por um serviço de orientação especializada. “Pagamos nutricionistas para que oriente pais e mães para que a necessidade dessas crianças sejam supridas ou por uma alternativa ou pela própria dieta. Mas de maneira racionalizada, não poderia ser como estava acontecendo”, completou.
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