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VIDA URBANA

Secretário quer transferir "monstro do Rangel" para outro Estado

Coronel Maurício Souza disse que estuda transferência para outro presídio para preservar a integridade física do detento torturado. Confira o vídeo.

Publicado em 14/07/2009 às 7:34

Karoline Zilah

O coronel Maurício Souza, secretário executivo de Cidadania e Administração Penitenciária, não descartou a possibilidade de transferir para um presídio em outro Estado o detento Carlos José dos Santos, de 25 anos, que assumiu a autoria dos cinco assassinatos ocorridos na chacina do Rangel.

A decisão pode ser tomada para preservar a integridade física do acusado depois da divulgação de um vídeo onde ele aparece sendo torturado, possivelmente por agentes penitenciários dentro do presídio do Roger.

Assista o vídeo aqui.

Em entrevista ao Bom Dia Paraíba, da TV Cabo Branco, o coronel Maurício informou que Carlos José passa por exames de corpo de delito na manhã desta terça-feira (14) no Instituto de Polícia Científica, no bairro do Cristo, em João Pessoa. Até a noite da segunda, o secretário preferia não divulgar onde ocorreria o exame como forma de “garantir a ordem pública”.

“Ele continua em cela isolada. Ele não pode estar junto dos demais presos porque, segundo o que se fala, existe uma pretensão de vingança. O exame de corpo de delito está sendo feito para comprovar os maus tratos”, comentou o coronel Maurício.

Ele ainda comentou na entrevista que não pode adiantar que tipo de punição pode ser aplicada ao ex-diretor do presídio do Roger, Dinamérico Cardim, e aos agentes penitenciários caso seja comprovada a participação do grupo na sessão de tortura filmada. Primeiro será necessário afastar todos os suspeitos de envolvimento.

Se os exames realizados nesta terça em Carlos José provarem que houve lesão corporal, os acusados poderão responder a um inquérito policial, segundo adiantou o secretário de Administração Penitenciária.

Dinamérico Cardim foi substituído na diretoria do Roger por Jiddu Khisnamurti Fernandes Faheina, que até então respondia pela direção adjunta do Presídio de Segurança Máxima de Mangabeira.

Sobre a autoria do vídeo, o secretário explicou que as imagens não foram entregues oficialmente ao Estado como forma de denúncia. Além de não descartar a possibilidade de punir também quem filmou as agressões, ele defendeu que, antes de ir à imprensa, o autor deveria procurar a autoridade competente para tomar as providências cabíveis.

Imagem

Jornal da Paraíba

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