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VIDA URBANA

Seis marcas de leite vendidas na Paraíba têm alguma irregularidade

Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) está concluindo a primeira fase do trabalho de análise da qualidade do leite de 26 marcas vendidas na Paraíba, 12 já foram analisadas.

Publicado em 15/11/2008 às 8:29

Luiz Carlos Lima, do Jornal da Paraíba

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) está concluindo a primeira fase do trabalho de análise da qualidade do leite de 26 marcas vendidas na Paraíba. Até o momento, 12 marcas já foram analisadas e seis apresentaram algum tipo de irregularidade. Na segunda fase do trabalho, será feita uma análise fiscal, em que os proprietários serão chamados para presenciar a coleta e constatar os problemas detectados.

Segundo o relatório parcial da Agevisa, os problemas observados em maior freqüência nas 12 marcas analisadas são o baixo teor de gordura, que não condiz com o informado nos rótulos dos produtos e a presença de coliformes fecais.

De acordo com a Agevisa, as embalagens de leite precisam informar uma quantidade de 3% do teor de gordura, mas, segundo o relatório, algumas marcas apresentaram amostras contendo 2,6% e 2,7%, além de detectar uma quantidade de coliformes fecais acima do aceitável pelas normas sanitárias.

Em relação à presença dos coliformes, Hermano Toscano, diretor da geral Agevisa, acredita que o problema deva partir ainda no ordenhamento da vaca ou ser resultado da falta de higiene na produção das indústrias, mas adianta que nenhuma substância nociva foi encontrada nas amostras até o momento. “Só poderemos detectar o problema dos coliformes quando as empresas apresentarem suas defesas, mas posso adiantar que substâncias como soda cáustica e água oxigenada, que são consideradas nocivas aos consumidores, não estão presentes nos produtos que já coletamos”, disse Hermano.

O resultado do trabalho realizado em conjunto pela Agevisa, Secretaria de Agricultura do Estado e Superintendência de Agricultura da Paraíba só será divulgado depois que todos os proprietários das marcas analisadas tomarem conhecimento do problema com o leite produzido pelas suas empresas.

“Depois de analisada a qualidade do leite, nós temos a obrigação de cientificar o proprietário de que o leite produzido está com problemas. Se divulgarmos algum relatório antes do contato com os donos das produtoras, eles podem exigir uma indenização do Governo do Estado”, comentou Hermano Toscano.

A Agevisa informou que ainda não tem previsão de quando os resultados serão divulgados. Após a conclusão das duas fases da análise, os proprietários deverão apresentar defesa e informar o que será feito para sanar as irregularidades.
As penalidades para os que não seguirem as determinações da Agevisa podem variar de multas em dinheiro, apreensão do produto comercializado até a interdição da empresa.

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Jornal da Paraíba

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