VIDA URBANA
Sem casos confirmados, Paraíba investiga 48 pacientes suspeitos de coronavírus
Novos 16 casos foram incluídos no último boletim, divulgado na manhã desta terça.
Publicado em 17/03/2020 às 7:47 | Atualizado em 17/03/2020 às 14:11
A Paraíba notificou 16 novos casos suspeitos de coronavírus (Covid-19), conforme informações do último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgado nesta terça-feira (17). Com isso, o estado passa a ter 64 notificações, sendo que desse total 48 está sob investigação e 16 casos já foram descartados, o último deles divulgado neste último boletim. A Paraíba segue sem nenhum caso confirmado de Covid-19.
No boletim da tarde desta segunda-feira (16) outros quatro casos suspeitos da doença foram excluído da lista de investigados. Os casos descartados são de pacientes investigados nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Cuité. A residência deste último paciente descartado ainda não foi revelada.
Os casos só são oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde (MS). Os números divulgados pelas secretarias estaduais e o Ministério da Saúde não são necessariamente iguais, já que os órgãos têm horários e procedimentos distintos para apresentação de seus boletins diários.
Medidas
Para tentar conter o avanço da doença, governo do Estado, prefeituras e demais poderes, além de universidades, igrejas, tomaram medidas preventivas para evitar a aglomeração de pessoas, o que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), facilita a contaminação pelo coronavírus.
O governador João Azevêdo determinou a decretação de situação de emergência em saúde pública, em virtude da epidemia no Brasil, com potenciais repercussões na Paraíba.
A prefeitura de João Pessoa também baixou um decreto limitando a realização de eventos de massa (governamentais, esportivos, artísticos, culturais, políticos, científicos, comerciais e religiosos) com público superior a 250 pessoas em espaço aberto e superior a 100 pessoas em espaços fechados, além do cancelamento das férias dos profissionais da saúde nos próximos 60 dias e a criação de uma Central de Orientações com médicos por telefone.
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