VIDA URBANA
Sem passarela, população enfrenta dificuldades
Após o acidente, moradores da comunidade 'Pousada do Conde' próximo a passarela que caiu, temem aumento de atropelamentos.
Publicado em 21/07/2012 às 6:00
Desde ontem os moradores das comunidades em torno da BR-101 começaram a enfrentar os problemas causados pela queda de uma passarela, localizada no km 98 da rodovia. Com isso, crianças e adultos se arriscam entre os carros, que trafegam em alta velocidade, para atravessar a pista. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) estima que o problema deverá ser solucionado totalmente em 120 dias e para isso deverão ser empregados R$ 800 mil na recuperação da passarela.
Após o acidente, os moradores da comunidade 'Pousada do Conde' estão com medo de atravessar a via e temem ainda que ocorra um aumento no número de atropelamentos no local. O comerciante Valmir Justino receia pela segurança das crianças da comunidade que necessitam de transporte público para ir à escola. Ele afirmou que se assustou com o barulho provocado pela queda da passarela.
“Agora nós ficamos com o coração na mão vendo as crianças atravessar essa rodovia tão movimentada e perigosa. Aqui não há um recuo para o ônibus estacionar, então as crianças precisam realmente arriscar a vida para ir à escola. Eu nunca tinha visto um acidente nessas proporções”, lamentou Valmir.
De acordo com o superintendente do Dnit, Gustavo Adolfo de Sá, em 30 dias deverá ser instalada no local uma passarela provisória, de metal. “Vamos fazer essa passarela provisória até porque o fluxo de pedestres é muito grande no local. Abrimos um procedimento decretando emergência e em um prazo de 120 dias estaremos com a passarela totalmente recuperada”, assegurou Gustavo Sá.
Conforme o superintendente, a recuperação foi iniciada desde ontem, com a retirada das vigas. “Nós vamos aproveitar boa parte da estrutura, a exemplo da rampa. Estamos fazendo um levantamento de todos os custos. Com isso o Dnit irá acionar a empresa para a qual o motorista trabalha e ela deverá arcar com todo o prejuízo”, concluiu Rodolfo Sá.
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