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VIDA URBANA

Semam interdita local usado como matadouro

Semam e Polícia Ambiental encontraram indícios de abate ilegal de animais, que são comercializados em mercados públicos da cidade.

Publicado em 25/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 17:08


Com apoio da Polícia Militar Ambiental, um local usado como matadouro clandestino foi interditado, na última quinta-feira, por fiscais da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam). O local fica em uma área de difícil acesso, entre a Rua do Rio (Cruz das Armas) e o bairro do Cristo Redentor, e já havia sido alvo de autuações anteriores. No local, as equipes encontraram indícios de abate ilegal de animais, que são comercializados em mercados públicos da cidade.

“Havia ganchos, resíduos de carcaças de animais, além de alguns gados vivos, que provavelmente serão abatidos”, disse o comandante do Batalhão de Policiamento Ambiental, tenente-coronel Adielson Pereira de Araújo.

Além da interdição, os fiscais aplicaram uma multa no valor de R$ 8 mil no proprietário do terreno, por conta da prática de crime ambiental. A área interditada é cortada pelo rio Jaguaribe, que está sendo contaminado pelos resíduos dos animais.

Segundo o diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Jaílson Vilberto Souza, o funcionamento de matadouros clandestinos representa risco à saúde das pessoas. Ele explica que, nesses locais, o abate é feito sem condição de higiene, o que pode transmitir doenças aos consumidores. “Esses locais são verdadeiras pocilgas”, destaca.

Além dos matadouros clandestinos, outros estabelecimentos que também causam prejuízos à saúde da população são os abatedouros públicos. Só este ano, equipes da Agevisa inspecionaram, pelo menos, nove estabelecimentos desse tipo, no interior do Estado. Em todos, foram encontradas irregularidades, como animais sendo abatidos em prédios velhos e sem nenhuma estrutura de higiene e lixo e esgoto dividindo o mesmo espaço com a carne que servirá para o consumo humano. “Apesar de serem mantidos por prefeitura, os estabelecimentos apresentaram um “risco sanitário, que pode afetar a saúde da população”, disse o diretor geral da Agevisa.

“Foram encontradas irregularidades em todos os matadouros inspecionados. A maioria deles funciona em prédios antigos, com mais de 40 anos de existência e que não apresentam mais a condição sanitária necessária. Sem contar que muitos funcionam dentro das cidades, o que contraria a lei”, afirma.

As irregularidades encontradas em todos os matadouros foram transcritas para um relatório, que será entregue ao Ministério Público da Paraíba (MPPB)e aos gestores municipais, cobrando providências. “A Agevisa não tem poder de fazer a interdição. Fizemos relatórios e os encaminhamos ao MPPB, que deverá adotar as devidas providências”, disse Jaílson.

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Jornal da Paraíba

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