VIDA URBANA
Seminário debate bem estar de animais domésticos em JP
II Seminário Municipal de Bem Estar Animal acontece no Hotel Nethuanah, em JP, para discutir ações que garantam tratamento mais digno aos animais domésticos.
Publicado em 08/10/2009 às 8:44
Da Secom-JP
Em muitas residências brasileiras, os animais domésticos são tratados como membros da família. De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, o Brasil possui atualmente 32 milhões de cães e 16 milhões de gatos que vivem em casas e apartamentos e necessitam de políticas públicas que lhe garantam saúde e bem estar.
Nesta quinta-feira (8) a Prefeitura de João Pessoa, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceira com a Associação de Proteção Animal Amigo Bicho (APAAB) e a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) realiza o II Seminário Municipal de Bem Estar Animal, no Hotel Nethuanah, a partir das 14h. O objetivo é discutir ações e estratégias que garantam um tratamento mais digno aos animais domésticos.
Na palestra de abertura serão discutidas questões éticas e jurídicas que envolvem o tratamento de animais sob a palavra de Laerte Fernando Levai, Promotor de Justiça no Estado de São Paulo na área criminal, ambiental e tutela de animais, especialista em bioética e membro do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP, além de vice-presidente do Instituto Abolicionista Animal.
Outros temas abordados serão “Um novo tempo para as pessoas e os animais” proferida por Ana Alice Firmino de Barros da APAAB e “Estabelecimentos cuidadores de animais e a Vigilância Sanitária” com a palavra de Ivanildo Brasileiro, Gerente da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com Júlia Vaz, diretora de Vigilância em Saúde do Município, na ocasião também será debatida a substituição da vacina fuenzalida/palácios, usada atualmente, pela de cultivo celular em cães.
“A nova vacina já será utilizada na próxima campanha de imunização anti-rábica que será realizada dia 17 de outubro” afirmou a diretora. A principal diferença da nova vacina em relação à antiga é o método de produção, que além de evitar sacrifício de animais, permite a obtenção de um produto mais puro e capaz de induzir maior produção de anticorpos.
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