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VIDA URBANA

Separação une pais e filhos

 Após fim do relacionamento entre marido e mulher é possível que as crianças prefiram morar com o pai, pela sensação de segurança

Publicado em 10/08/2014 às 8:00 | Atualizado em 05/03/2024 às 14:24


Os planos de Clarindo, Domingos, Bosco e André antes de se tornarem pais talvez fossem diferentes da realidade que vivem hoje. O primeiro cria a filha única, de 24 anos, desde os 10. O segundo mora com os filhos adolescentes, um menino de 12 e uma menina de 13. Os outros dois lutam para manter firme a relação de amor e confiança com os filhos pequenos, o de Bosco com 9 e do André com 12 - ambos moram em outras cidades. Desafios parecidos e a mesma dedicação. Estes homens dão uma lição de vida e garantem que não mudariam nada das próprias histórias porque para os três, os filhos são as maiores conquistas.

Neste Dia dos Pais, somente o professor universitário Clarindo Souza, 49, e o delegado da Receita Federal em Campina Grande, José Domingos Medeiros, 51, vão estar ao lado dos filhos.

Clarindo terá um almoço agradável ao lado de sua filha Olga numa fazenda na zona rural de Campina. Ele conta que a jovem foi morar com ele porque na época, a mãe precisava se organizar. “O que mais atraiu minha filha foi a sensação de segurança. A mãe, apesar de ser uma pessoa boa, ainda não estava firme numa ocupação e ela então preferiu vir morar comigo”, revela.

Estabelecer os parâmetros dessa relação não foi fácil, mas nem por isso desanimou o pai determinado. “A maior dificuldade que tivemos ao longo desta vida a dois foi encontrar momentos para conversar. Nem sempre eu achava que ela precisava conversar e às vezes ela também não me procurava, tentando resolver tudo sozinha. Mas agora, depois de adulta, conversamos muito, aprendo muito com ela e creio, ela comigo”, conta Clarindo.

A presença feminina no dia a dia fez falta, mas os obstáculos foram vencidos com tranquilidade, graças ao amor entre pai e filha e a dedicação dos dois. “É importante, mas no caso dela, vejo que não foi indispensável. Todavia, acredito que se pai e mãe puderem estar o mais presente possível é o melhor para as crianças. O importante é que haja amor e que a gente queira realmente estar perto. Foi isso que eu sempre quis para minha filha e não me arrependi nenhum dia de estar ao lado dela”, resume.

No caso de Domingos, que também terá um almoço – com direito a surpresas segundo ele – ao lado de Ana Maria, 13, e João Antônio, 12, o casamento teve um fim em junho de 2012.

“Meu filho optou por morar comigo. Minha filha ficou morando com a mãe. Em 2014 minha ex-esposa voltou para morar na terra dela em Mato Grosso, minha filha foi um pouco antes pra casa da avó por causa da escola, mas agora no segundo semestre voltou para morar conosco em Campina. Gosta mais daqui”, revela.

Segundo ele, os desafios são muitos, mas a idade lhe trouxe experiência e discernimento para educar as duas crianças.

“Sobretudo nas questões de acompanhamento na escola, as amizades, saber por onde eles andam na internet e não esquecendo a religião que entendo ser fundamental para a vida”, diz com relação às dificuldades. “Procuro ser um pai dedicado, tive o privilégio de ser pai aos 39 anos, quando já havia superado várias dificuldades na vida, visto que sou de origem muito pobre. E por isso, tive a oportunidade de me dedicar com mais tempo aos meus filhos”, completa.
Assim como para Clarindo e Olga, a autoridade na medida certa também é receita da boa convivência entre os três. “Somos amigos, procuro não colocar barreiras entre nós, mas não abro mão da autoridade de pai, sobretudo nas questões de educação e respeito”. Outra dica da família Medeiros para fortalecer o amor é passar muito tempo juntos. “Gosto muito de passear com os dois, mesmo que o passeio seja fazendo compras em supermercado. São nestes momentos que percebo suas peculiaridades. Com o meu filho o que mais gostamos de fazer são as pescarias. Eles também adoram ir ao shopping. O passeio mais marcante que fizemos juntos foi à Disney (Orlando - E.U.A) em dezembro de 2010. Tive a oportunidade de ser criança, literalmente!”, vibra.

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Jornal da Paraíba

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