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VIDA URBANA

Serviço de implante coclear faz um ano, com 12 cirurgias realizadas

Prefeitura de João Pessoa, é a única da Paraíba a ter procedimento cirúrgico de alta complexidade, que reestabelece capacidade auditiva.

Publicado em 04/09/2012 às 6:00

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) comemora um ano da implantação de um serviço pioneiro no sistema público de saúde da Paraíba: o implante coclear. Trata-se de uma cirurgia para a instalação de um aparelho auditivo capaz de devolver, gradativamente, a audição aos que a perderam. Pela PMJP, já foram realizadas 12 cirurgias e outros seis procedimentos estão em andamento. Atualmente, a PMJP é a única a disponibilizar o serviço em toda a Paraíba.

Considerado um processo cirúrgico de alta complexidade, o implante coclear é realizado no Hospital Santa Isabel pela equipe do otorrinolaringologista Marcos Franca, que também conta com a fonoaudióloga Cristiane Baracuhy. De acordo com o médico, cada paciente custa para a PMJP em torno de R$ 70 mil.

“O número de cirurgias que realizamos é alto, e a meta é que suba ainda mais”, disse o otorrinolaringologista Marcos Franca.

Segundo ele, é um procedimento complexo, que requer acompanhamento em longo prazo. Além da cirurgia, o paciente é monitorado durante o ano para que se adapte ao retorno da audição. “O aparelho tem a função de um ouvido biônico com a capacidade de restabelecer de forma total a comunicação dos pacientes”, acrescentou.

O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som, enquanto o implante coclear fornece impulsos elétricos para a estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário a capacidade de perceber o som.

Etapas
Por ser um processo cirúrgico considerado de alta complexidade, o acompanhamento dos pacientes se dá em três etapas. Primeiro, eles são encaminhados ao Hospital Santa Isabel por médicos do Programa de Saúde da Família. De imediato, há uma avaliação inicial da fala, que funciona como um exame pré-cirúrgico. Já no momento da cirurgia, que também é acompanhada pela fonoaudióloga, é feita a inserção dos eletrodos, que funcionarão como um ouvido artificial.

O acompanhamento pós-cirúrgico dos pacientes é realizado por uma equipe interdisciplinar, em retornos periódicos para avaliação otorrinolaringológica, mapeamento e balanceamento dos eletrodos, audiometria em campo livre, testes de percepção de fala e orientação fonoaudiológica.

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Jornal da Paraíba

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