VIDA URBANA
Servidores da Cagepa param
Paralisação começou na manhã desta terça-feira (29) grevistas reinvindicam melhores condições de trabalho e reestruturação da companhia.
Publicado em 30/05/2012 às 6:30
A greve dos servidores da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) começou na manhã de ontem com um protesto no Centro de Campina Grande. De acordo com o sindicato da categoria, cerca de 70% dos trabalhadores da Companhia aderiram ao movimento. Eles 'cruzaram os braços' em 100 municípios paraibanos, o que representa quase 50% da área de cobertura da Cagepa, que atende atualmente 198 cidades em todo o Estado.
Com a paralisação, estão interrompidos os serviços de leitura do consumo de água, ligações, cortes, religações e instalação de novos hidrômetros, além do atendimento comercial e administrativo. O abastecimento de água não será afetado pela greve, já que a coordenação do movimento garante que 30% dos servidores continuam trabalhando nos serviços essenciais, em cumprimento à exigência da lei. Os reparos a vazamentos também serão mantidos.
Os grevistas reivindicam melhores condições de trabalho e defendem a reestruturação da companhia. “Queremos salvar a Cagepa e que a direção apresente um plano de recuperação para a empresa. A questão salarial está em segundo plano”, garante Wilton Maia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb). Eles pedem ainda a demissão dos servidores comissionados para a contratação dos aprovados em concurso que aguardam nomeação.
Na região de Campina, cerca de 700 servidores aderiram ao movimento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb). Mais de mil trabalhadores atuam nesta área. A gerência regional da Cagepa na Borborema, sediada em Campina, é a maior do estado, atendendo 66 municípios das regiões do Brejo, Curimataú, Cariri e Agreste da Borborema.
EM JOÃO PESSOA
Em João Pessoa, os servidores da Cagepa são representados por outro sindicato e ontem também realizaram mobilização em frente à unidade de Marés. No entanto, na capital, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação de Água e Esgoto (Stipdase) afirma que não existe greve, mas que 100 servidores aderiram ao movimento grevista de Campina Grande.
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