VIDA URBANA
Servidores da UEPB em greve
Os cerca de 800 técnicos administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) anunciaram ontem que irão paralisar as atividades por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira.
Publicado em 03/03/2012 às 8:00
Os cerca de 800 técnicos administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) anunciaram ontem que irão paralisar as atividades por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira. A decisão foi tomada ontem, durante uma assembleia realizada pela categoria em Campina Grande. Os professores da instituição também realizaram uma assembleia, mas não definiram nenhum tipo de paralisação. A administração da universidade garante que o ano letivo será iniciado normalmente, na próxima segunda-feira.
Entre as reivindicações dos técnicos administrativos está o reajuste salarial de 11,34% e o respeito, por parte do governo do Estado, da lei de autonomia financeira, que não estaria sendo cumprida desde o mês de fevereiro deste ano, quando a administração estadual publicou no Diário Oficial do Estado limites para o repasse dos recursos à universidade.
Por conta da paralisação, cerca de 21 mil estudantes que estão matriculados em cursos de graduação e pós-graduação nos oito campi da universidade poderão ter as atividades prejudicadas.
ASSEMBLEIA
Já no caso dos professores, a categoria formada por aproximadamente 1,3 mil servidores realizou uma assembleia geral na sede da associação dos docentes da universidade (Aduepb). Mas os docentes nem chegaram a votar sobre uma possível greve. A reunião foi interrompida com o início de um tumulto.
Segundo o presidente da Aduepb, “a assembleia foi encerrada por impossibilidade de condução da mesa. Houve invasão e tumulto e discussão forte em cima da nota que seria divulgada.
Um grupo, formado em sua maior parte por pró-reitores da universidade, provocou o tumulto”, afirmou Andrade.
O pró-reitor de Planejamento da instituição, Rangel Júnior, porém desmentiu a informação. “Cinquenta e uma pessoas votaram a favor de uma tese, enquanto 24 votaram pela tese do professor Andrade. E aí é possível perceber que não há 51 pró-reitores na UEPB. Já quanto à greve dos funcionários a reitoria recebe com tranquilidade e respeita qualquer deliberação dos servidores, estando disposta a dialogar”, considerou o pró-reitor Rangel Júnior.
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