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VIDA URBANA

Servidores de instituições federais fazem paralisação por 72 horas

Paralisação conjunta para reivindicações salariais dos técnicos administrativos acontecerá na UFPB e UFCG.

Publicado em 07/04/2015 às 6:00 | Atualizado em 16/02/2024 às 10:58

Funcionários do ensino federal na Paraíba paralisam suas atividades a partir de hoje. Os técnicos administrativos das universidades Federal da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG) suspendem as atividades por 72 horas e o expediente só será normalizado na sexta-feira. No Instituto Federal da Paraíba (IFPB) a paralisação, além dos técnicos administrativos, inclui os professores, mas terá duração de 24 horas. As categorias têm pautas unificadas: reajuste de 27,3%, data-base para 1º de maio, paridade salarial entre ativos e pensionistas, dentre outros itens.

Os professores da UFPB e UFCG não param as aulas, mas têm calendário, a partir de hoje, de assembleias gerais para discutir a pauta. As assembleias dos professores acontecem entre hoje e amanhã em diversas cidades da Paraíba.
A mobilização conjunta dos funcionários federais pretende pressionar o governo a acatar a pauta de reivindicações dos trabalhadores do serviço público, protocolada desde fevereiro, no Ministério do Planejamento. As paralisações na Paraíba seguem um calendário unificado em todo o Brasil e foram decididas em assembleias no último dia 31.

Os funcionários federais não descartam uma paralisação por tempo indeterminado, mas esperam que o governo federal abra um canal de negociações. “Estamos fazendo essa paralisação de advertência e queremos que haja negociação sobre a política salarial. Caso contrário, uma greve geral não está descartada”, afirma Severino Ramos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb).

Tanto na UFPB quanto na UFCG, os serviços das bibliotecas e restaurantes universitários estarão fechados durante a paralisação.

Os vários campi do IFPB também terão atividades suspensas. Diferentemente das universidades, a interrupção no calendário atinge as aulas, mas terá duração de 24 horas.

Já os professores das duas universidades federais optaram por não interromperem as aulas, mas vão aderir ao movimento nacional e realizar assembleias ao longo da semana. O representante dos docentes da UFPB, Jaldes Menezes, adianta que uma greve, no mês de maio, não está descartada.

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Jornal da Paraíba

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