Servidores do Estado fazem mobilização amanhã em JP

Servidores estaduais da Paraíba realizarão, amanhã, uma mobilização contra a precarização do trabalho no Estado. O ato público será no Centro Administrativo Estadual, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, e contará com a participação de diversas categorias, como professores, profissionais de saúde e segurança.

Em virtude do protesto dos funcionários públicos, mais de 400 mil estudantes ficarão sem aulas amanhã. Segundo um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Paraíba, Paulo Tavares, os professores foram convocados para participar da mobilização para reivindicar melhorias nas condições de trabalho e remuneração. “Queremos que o governo pague a progressão vertical, quando o professor deve receber a gratificação no salário de acordo com o nível de formação (magistério, licenciatura e pós-graduação) e também os 5% de acréscimos a que temos direito, a cada 5 anos”, explicou o sindicalista.

Outra categoria que deve cruzar os braços nesta quarta é a dos agentes e escrivães da Polícia Civil. De acordo com o presidente da Associação dos Policiais Civis do Estado, Sandro Pereira, os agentes participarão do protesto e não devem comparecer ao trabalho. “Queremos que o Estado convoque os candidatos do último concurso porque a população está sendo prejudicada”, disse.

Sobre o funcionamento das delegacias, o representante da Associação dos Delegados da Polícia Civil da Paraíba, Cláudio Lameirão, informou que a associação apóia o movimento, no entanto, os delegados não vão participar do ato e as delegacias funcionarão normalmente. A mesma opinião é seguida pelo Sindicato dos Médicos da Paraíba. O presidente da entidade, Tarcísio Tavares, explicou que os médicos que trabalham nas unidades de saúde mantidas pelo Estado trabalharão normalmente, mas a categoria acompanhará a mobilização.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou contato telefônico com a secretária de Administração estadual, Livânia Farias, para comentar a demanda dos servidores, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.