VIDA URBANA
Servidores do poder judiciário protestam em frente ao TJ
Caravanas vindas de todas as regiões do estado vão se concentrar a partir das 10h na Praça João Pessoa. O Ato está programada para iniciar às 11h.
Publicado em 13/06/2010 às 11:39
Da Redação
Com assessoria
A greve dos técnicos, analista e auxiliares do poder judiciário da Paraíba completa uma semana na próxima segunda-feira (14). Neste dia a categoria vai promover um ato público em frente ao Tribunal de Justiça da Paraíba, para protestar contra a falta de diálogo por parte da presidência da casa.
Para realizar a manifestação, as entidades representativas da categoria ASTAJ-PB (Associação dos Técnicos, Analistas e Auxiliares do Poder Judiciário da Paraíba) e ASSTJE-PB (Associação dos Servidores da Secretária do Tribunal de Justiça da Paraíba), convocaram os 2.600 servidores de todo o estado, entre os de Cartórios Judiciais, da Secretaria do Tribunal de Justiça, para vir até a capital e realizar uma marcha e um abraço simbólico na sede do tribunal.
“Convocamos todos os servidores do estado para se fazerem presentes a esta manifestação que representará a reafirmação da nossa garra, força, vontade e determinação em prol das nossas reivindicações, visando, sobretudo, demonstrar à Presidência do TJPB que devemos ser ouvidos e valorizados”, explicou Celso Batista, presidente da ASTAJ.
As caravanas vindas de todas as regiões do estado vão se concentrar a partir das 10 horas da manhã na Praça João Pessoa. O Ato está programada para iniciar às 11h.
A decisão de parar as atividades por tempo indeterminado foi tomada no dia 26 do mês passado, quando a categoria realizou uma assembléia e um dia de paralisação de advertência. Na última segunda-feira (7), a greve foi iniciada com adesão de 90% dos servidores.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão a reposição salarial de 15% referente às perdas salariais entre o período de 2007 a início de 2010, um aumento de 33,32% por causa da expansão na jornada de trabalho e um novo plano de cargo, carreira e remuneração.
Com a paralisação mais de 390 mil processos ativos em todo o estado da Paraíba, entre os penais, cíveis e de juizados especiais, deixam de ser movimentados. Em grande parte das comarcas a distribuição de novas ações estão suspensas.
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