VIDA URBANA
Servidores e docentes do IFPB fazem protesto
Em greve há um mês, manifestantes explicaram os motivos da paralisação à sociedade
Publicado em 01/09/2011 às 6:30
Jornal da Paraíba
Os docentes e técnicos administrativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB) de João Pessoa realizaram, na manhã de ontem, um protesto, com concentração em frente ao campus, que fica no bairro de Jaguaribe. Depois eles percoreram as ruas do bairro com o intuito de mostrar para a sociedade os principais motivos da greve iniciada na capital há um mês. Os nove campi aderiram à mobilização e 16 mil estudantes estão sem aulas.
Para chamar a atenção dos motoristas que passaram pelas avenidas 1º de Maio e Vasco da Gama, os militantes do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Educação Básica e Tecnológica da Paraíba (Sintef-PB) colocaram faixas e entregaram panfletos com informações da greve. Além disso, docentes e técnicos do Instituto realizaram um apitaço durante todo o percurso de protesto.
Segundo um dos integrantes do comando de greve do Sintef-PB Rogério Bezerra, as principais reivindicações nacionais da categoria é a reposição de 14,75% sobre a inflação, garantia do funcionamento dos campi e a melhoria da infraestrutura. Eles reclamam da precariedade dos laboratórios e de equipamentos eletrônicos em muitos campi do Brasil, incluindo os da Paraíba.
Já nas reivindicações locais, os militantes pedem democratização dos Institutos Federais e manutenção dos direitos.
Rogério Bezerra disse que 100% dos campi aderiram ao movimento grevista. “Queremos qualidade de ensino. Sem infraestrutura e valorização dos docentes e dos técnicos que prestam serviço, não há como oferecer um bom ensino para os estudantes paraibanos”, afirmou.
Mesmo com essas reivindicações, os motoristas que passaram pelo local reclamaram da demora no trânsito. É o caso do aposentado Ronaldo Santos. Ele comentou que passa diariamente pelas avenidas sem problemas. No entanto, precisou esperar cinco minutos na fila de carros para poder trafegar. “Acho digno o protesto, mas prejudica outras pessoas que precisam trabalhar”, afirmou.
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