VIDA URBANA
Servidores municipais da educação da PB ameaçam paralisar atividades
Categoria alega que os gestores se negão a pagar o piso nacional do Magistério, estabelecido pelo Governo Federal.
Publicado em 05/02/2010 às 18:16
Da Redação
Com assessoria da FESPM-PB
A Federação das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos Municipais da Paraíba (Fesspm/PB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PB) voltaram a afirmar na tarde desta sexta-feira (5), que não está descartada uma paralisação dos trabalhadores em educação em todos os municípios da Paraíba, juntamente com os trabalhadores em educação do Estado.
A categoria alega que os gestores se negam a pagar o piso nacional do Magistério, estabelecido pelo Governo Federal, como já foi definido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (Sintep).
Conforme Francisco de Assis Pereira, presidente da Fesspm-PB, a lei que obriga os gestores (municipal e estadual) a pagar o piso salarial nacional, estabelecida em R$ 1.024,00 para uma carga horária de 40h, deve estar expresso no Plano de Cargos, Salário e Carreira. Segundo a categoria, o prazo para elaboração desse documento se encerrou em dezembro de 2009. “Para a elaboração deste Plano, é obrigatória a participação dos sindicatos, caso contrário se torna inconstitucional”, afirmou o dirigente sindical.
O presidente da Fesspm-PB informou que os gestores não podem considerar o piso do magistério, somando com suas remunerações e vantagens adquiridas, fato este que estaria ocorrendo em algumas prefeituras municipais.
A federação vem se reunindo com os sindicatos municipais filiados para elaborar um calendário de mobilização em defesa do piso nacional do magistério, juntamente com os trabalhadores em educação do Governo do Estado. “Este calendário é no sentido de que, a cada mês, os trabalhadores irão parar suas atividades por um dia, quando farão manifestações em vias públicas”, finalizou Francisco de Assis.
Protesto em Cajazeiras
Os funcionários da Prefeitura Municipal de Cajazeiras, lotados na Secretaria Municipal de Educação, saíram em passeata pelas principais ruas da cidade, na manhã desta sexta-feira, em protesto pelo não pagamento do piso salarial. Os trabalhadores estão em greve por tempo indeterminado deste o último dia 29.
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