VIDA URBANA
SES registra 3.700 notificações de dengue nas primeiras 11 semanas de 2011
Nove casos são de dengue hemorrágica. Não houve nenhum óbito. E, ao todo, 49 municípios ainda não registraram a doença.
Publicado em 28/03/2011 às 16:17
Da Redação
De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), 3.730 casos de dengue foram notificados até esta 11ª semana do ano. Deste total, nove casos são de dengue hemorrágica e nenhum óbito foi registrado. O índice da doença está em 93,2 para cada 100 mil habitantes, o que ainda é considerado baixo. E dos 223 municípios paraibanos, em 49 ainda não foram notificados casos de suspeita da doença.
“Diante da atual situação da dengue no país, o fato de 49 municípios não notificarem nenhum caso da dengue nos reporta a possibilidade de subnotificação de casos nestes territórios, ou, a improvável inexistência da circulação do Aedes aegypti nestas áreas”, destaca a gerente de Vigilância em Saúde da SES, Júlia Vaz.
Confira a lista dos 49 municípios onde ainda não foram notificados casos da doença.
A gerente ainda informou que como 16 desses municípios formam uma espécie de cinturão, que divide o Estado ao meio, será investigada o motivo que justifica o controle da doença em seus territórios. “A Secretaria de Estado da Saúde vai iniciar uma série de visita a estes municípios para melhor entender o que acontece nestes territórios e qual a influência desta situação no controle da dengue na Paraíba”.
Sinal de alerta
Segundo informações do novo boletim, o Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue para classificar a doença em relação à população: 1) incidência baixa, quando há até 100 casos para cada 100 mil habitantes; 2) incidência média, quando alcança de 100 a 300 casos para cada 100 mil habitantes; e 3) incidência, alta a partir de 300 casos para cada 100 mil habitantes, podendo neste patamar indicar epidemia.
“A incidência da dengue na Paraíba está em 93,2 em cada 100 mil habitantes. É considerada baixa, mas muito próxima do limite deste parâmetro, o que sinaliza alerta para a necessidade de intensificar fortemente as ações de vigilância, prevenção e controle”, ressalta Júlia Vaz.
Ainda de acordo com a gerente, foi encaminhado ao Laboratório de Pernambuco um total de 40 amostras, na tentativa de conhecer o vírus que no momento circula no Estado, mas o resultado ainda não foi concluído. “Diante da situação, não podemos afirmar qual dos sorotipos no momento está circulando no nosso território”, finalizou.
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