Setor tecnológico de Campina Grande atrai investimentos de empresas paulistas

Campina Grande tem atraído empresas de São Paulo que desejam investir na área de tecnologia. Dos 35 projetos do Centro de Energia Elétrica e Informática da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) firmados com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), 26 foram com setor produtivo paulista, totalizando contratos de R$23 milhões.

A UFCG tornou-se uma Unidade Embrapii em outubro de 2014 e, desde então, tem tido crescimento exponencial nos recursos disponíveis e na quantidade de projetos em curso. Quando foi credenciada, operava com orçamento de R$ 4 milhões para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento. Agora, somente de contratos Embrappi, o investimento em projetos atinge R$ 26,5 milhões, um valor seis vezes maior. As empresas do estado de São Paulo respondem por 86% dos contratos.

“O bom desempenho demonstra que a UE da UFCG tem atuado de forma eficiente na prospecção de soluções inovadoras, além de certificar a confiança das empresas na capacidade técnica dos pesquisadores que atuam na UE da Paraíba” , destaca o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.

Entre os projetos aprovados, podem ser citados o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis (tablets e celulares) para exibição remota em tempo real das imagens de equipamentos de ultrassonografia; a criação de sistema para pagamentos on line via sistema Android em terminais de pagamentos existentes no mercado; a criação de um sistema para acompanhamento de idosos via dispositivos móveis.

Embrapii

A Embrapii apoia instituições de pesquisa tecnológica, em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial. Para tal, aplica um 1/3 do valor de cada projeto contratado pela empresa com a EU. Os recursos Embrapii são não reembolsáveis. O restante é dividido entre os centros de pesquisas credenciados e a empresa.

Compartilhando os riscos dos projetos com as empresas, o objetivo é estimular o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.