VIDA URBANA
Shopping Popular de CG vai reabrir na segunda-feira
Foi firmado um TAC que estabelece um prazo de 120 dias para que a obra seja concluída conforme as exigências do Corpo de Bombeiros.
Publicado em 30/01/2016 às 13:32 | Atualizado em 07/02/2024 às 12:22
Desobstrução dos corredores, readequação dos extintores de incêndio e da sinalização de emergência. Essas são as exigências imediatas do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado na manhã de ontem no Ministério Público, para a reabertura do Shopping Popular Edson Diniz, no Centro de Campina Grande, interditado desde a última terça. O estabelecimento será reaberto na próxima segunda-feira, mas só parcialmente, das 7h às 13h.
Após esse horário, o shopping fecha para que seja iniciada a reforma na parte elétrica do prédio. O TAC estabelece um prazo de 120 dias para que a obra seja concluída conforme as exigências do Corpo de Bombeiros. Uma das obrigações previstas no TAC, a liberação das calçadas em frente ao Edson Diniz, que foram ocupadas pelos comerciantes logo após a interdição, foi executada ainda durante a tarde de ontem.
No TAC, a prefeitura se responsabilizou em realizar a reforma da parte elétrica do estabelecimento, que engloba a reposição do quadro de força, do quadro de energia, o isolamento da fiação, além da substituição das lâmpadas antigas por lâmpadas de LED. “Vai haver uma intervenção emergencial onde vamos diminuir o risco de incêndio para que as pessoas não estejam expostas ao perigo, então o nosso foco inicial é desfazer as situações frágeis, como acúmulo de fios, fios descascados, ligações clandestinas, e vamos fazendo a substituição, paulatinamente, de toda a estrutura”, afirmou o secretário de Obras do município, André Agra. Com prazo máximo de 120 dias, a obra será executada por meio do Ipsem, mas com recursos municipais, cujo montante não foi divulgado. Já a fiscalização fica a cargo da Secretaria de Obras.
A responsabilidade do TAC recai ainda sobre os próprios comerciantes e sobre a Associação dos Lojistas do Shopping Edson Diniz, que se comprometeu em executar o projeto de prevenção e combate a incêndios e controle de pânico aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Os comerciantes decidiram, em uma assembleia, durante a tarde de ontem, que irão dividir os custos com a execução do projeto. “A gente se compromete em realizar as ações imediatas, vamos nos organizar e zelar por um bem que é nosso sustento. Cabe a cada um a responsabilidade de cumprir com essas exigências e garantir a segurança de todos”, disse o presidente da associação, Jobson Alves.
Já os comerciantes comemoraram a decisão. Segundo eles, foi a melhor forma de resolver o problema, sem que isso prejudique as vendas. “É melhor pra gente, com certeza. A gente não tinha condições de fazer esse serviço completo, então essa ajuda foi muito boa porque podemos ter nosso sustento e com segurança, sem ter medo de qualquer dia, ter um incêndio e destruir tudo. Agora cabe a todos fiscalizar e fazer as coisas certas”, disse a vendedora Maria de Fátima Barbosa, 53 anos. Ontem à tarde os vendedores desocuparam as calçadas do Centro.
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