VIDA URBANA
Sindicância sobre caso de estudante não terminou, diz Trauma
Assessoria informou que as investigações sobre o caso de Fernanda Luiza, que morreu após ser liberada com quadro clínico gravíssimo, podem durar mais um mês.
Publicado em 03/07/2010 às 12:11
Da Redação
A assessoria de Comunicação do Hospital de Emergência e Trauma informou ao Paraíba1 que ainda não há previsão de conclusão das investigações sobre a morte de Fernanda Luiza Franca Maciel, de 21 anos, mesmo depois de um mês do ocorrido.
O hospital está envolvido nas investigações porque sua equipe médica atendeu a estudante de Direito, vítima de um acidente de carro, e lhe concedeu alta sem perceber que ela apresentava um quadro com hemorragia, seis costelas fraturadas e três órgãos perfurados, sequelas que provocaram sua morte cinco dias depois, no dia 3 de junho.
Segundo a assessoria, a diretoria do Trauma não silenciou em relação ao caso, mas está respeitando o prazo mínimo de 30 dias de investigação com responsabilidade e, possivelmente, pode solicitar a dilatação desse período. A justificativa da equipe é que se trata de uma sindicância séria, que não pode ceder aos apelos da imprensa para apontar possíveis "culpados".
A investigação está sendo realizada pela diretoria do hospital, paralelamente à sindicância instaurada pelo Conselho de Ética do Trauma. Estão sendo analisados prontuários e depoimentos dos profissionais da equipe que estavam de plantão no dia do acidente. Os documentos relatados também estão sendo enviados ao Conselho Regional de Medicina (CRM-PB).
Outro ponto alegado pela assessoria é que o mês de junho foi repleto de feriados e que o prazo não deve contar nos feriados e finais de semana, apenas nos dias úteis. Em virtude disso, o Hospital deve pedir mais trinta dias de prazo e apenas a partir deste período se pronunciará, primeiramente para o Conselho Regional de Medicina e para a família da estudante.
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