Sindicato afirma que atuação da Patrulha é insuficiente

O cenário muitas vezes propício ao tráfico de drogas coloca as escolas localizadas na periferia de João Pessoa em situação ainda considerada crítica. Conforme o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), Carlos Belarmino, na periferia da capital, a atuação da Patrulha Escolar ainda não é constante.

“Na periferia, a violência ainda é algo preocupante. A Patrulha Escolar faz um trabalho excelente no Centro de João Pessoa, a exemplo das grandes escolas, onde eles entram e conversam com os funcionários e alunos, mas essa participação não ocorre na mesma intensidade na área periférica, mas é algo que já melhorou bastante”, revelou Carlos Belarmino.

Conforme o coordenador do Sintep-PB, os grandes problemas relacionados à segurança estão concentrados em escolas dos bairros Padre Zé, Mangabeira, Valentina e Alto do Mateus.

“Durante a noite ocorrem assaltos nas imediações das escolas e pequenos furtos”, afirmou Carlos Belarmino. Segundo o professor, para que haja segurança constante nas instituições de ensino, dois pontos considerados fundamentais devem ser adotados.

“Primeiro nós precisamos implantar um setor de orientação escolar. A equipe formada por psicólogo, assistente social e supervisor iria atender aos alunos e criar uma ponte com a família. Além disso, a instalação de um circuito de câmeras nas escolas da periferia iria reforçar a segurança de alunos e professores. Sabemos que a venda de drogas ocorre fora do portão da escola e essas medidas poderiam frear ou inibir as gangues que traficam”, concluiu.