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VIDA URBANA

Paraíba registra em 2019 o menor número de crimes contra bancos em nove anos

Presidente do Sindicato dos Bancários alerta para o lado negativo do dado.

Publicado em 01/01/2020 às 18:29 | Atualizado em 02/01/2020 às 15:39


                                        
                                            Paraíba registra em 2019 o menor número de crimes contra bancos em nove anos
Foto: Divulgação

				
					Paraíba registra em 2019 o menor número de crimes contra bancos em nove anos
Casos de explosão à banco tem se tornado menos comum. Foto: Arquivo. Foto: Divulgação

O Sindicato dos Bancários da Paraíba vem registrando todos os casos de assalto a bancos desde 2011. A tabela mostra que o ano de 2019 registrou apenas 22 ocorrências, sendo o menor registro em nove anos. Os dados do BancáriosPB mostram que o pior cenário foi em 2015, quando tiveram 132 ocorrências, sendo 76 apenas de explosão de caixas eletrônicos. De 2016 para 2019, os registros foram diminuindo de forma gradativa.

Para o delegado geral da Polícia Civil, Isaías Gualberto, a criação de uma força tarefa para atender essas ocorrências fez a diferença para a diminuição desses casos. “Também implantamos a Delegacia de Roubos e Furtos em Patos para administrar as ocorrências no Sertão do estado”, disse Gualberto. Ele ainda citou a prisão de organizações criminosas que ocorreram durante o ano como um fator importante.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Lindonjhonson Almeida, essa diminuição dos assaltos tem três motivos. O primeiro é o fato das polícias terem desarticulado quadrilhas de assalto a bancos. Segundo, os bancos que registraram ocorrências passaram a trabalhar com quantias menores de dinheiro no cofre. Caso a agência seja assaltada mais de duas vezes, muitas delas fecham as portas.

Por fim, os bancos trabalham com um sistema de segurança que impede a utilização do dinheiro, caso haja uma explosão. Neste caso, as cédulas ficam sujas com tinta, para que sejam reconhecidas como fruto de ações criminosas. “Cobramos sempre uma melhor política pública de segurança aos órgãos públicos e cobramos dos bancos um sistema de segurança adequado”, afirmou. Ele disse estar presente na negociação permanente de segurança bancária, garantindo a segurança tanto dos bancos quanto da população.

Porém, Almeida alerta que esta queda pode não ser positiva já que as agências que foram assaltadas mais de duas vezes foram fechadas. “O fechamento da agência dificulta a circulação de dinheiro no município, fazendo a economia ficar prejudicada”, explicou. Para ter acesso ao dinheiro do banco, o cliente tem que se deslocar até a cidade mais próxima ou fazer os pagamentos pelo cartão. “A diretoria do sindicato está cobrando a reabertura dessas agências”, completou.

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Jornal da Paraíba

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