VIDA URBANA
Sindicato é notificado e servidores de CG voltam a trabalhar na sexta
Sindicato dos funcionários públicos municipais foi notificado sobre ilegalidade da greve, que já durava um mês. Servidores voltam insatisfeitos e anunciam protestos.
Publicado em 23/06/2009 às 7:39
Karoline Zilah
Com informações da TV Paraíba
Somente na noite da segunda-feira (22) a direção do sindicato que representa os servidores públicos municipais de Campina Grande recebeu a notificação oficial do juiz da 1ª Vara da Fazenda, Francisco Antunes Batista, que decretou a ilegalidade da greve, na última quinta-feira (18).
O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab) já aproveitou para anunciar que, mesmo trabalhando, vai recorrer da decisão da Justiça.
Durante a assembleia, enquanto ainda não haviam sido notificados, os servidores queriam continuar a paralisação, mesmo correndo risco de ter o ponto cortado e pagar multa diária de R$ 2 mil pelo descumprimento da ordem judicial. Mas com a chegada do oficial de justiça, eles decretaram que voltarão às atividades na próxima sexta-feira.
Os professores do ensino público só devem voltar a dar aulas no dia 6 de julho. É que de acordo com o calendário escolar, eles estão em período de recesso.
No entanto, segundo a direção do Sintab, isso não significa que o movimento não tem volta. “O estado de greve é permanente, até que o Tribunal de Justiça derrube essa decisão. Nós acreditamos no bom senso da Justiça, e aí a greve retorna novamente”, declarou Napoleão Maracajá, presidente do sindicato. Uma manifestação já está programada para a próxima quinta-feira (25) no Parque do Povo.
Durante quase um mês de greve, os servidores públicos de vários setores da Prefeitura de Campina Grande realizaram protestos e pelo menos seis assembleias para discutir salários e condições de trabalho. Os agentes de saúde conseguiram negociar com o governo e retornaram aos trabalhos. Eles agora têm o direito de ganhar em contracheque as gratificações concedidas pelo Governo Federal.
Até o momento, o maior impasse dos demais funcionários é o reajuste salarial. O sindicato exige um aumento de 12% e rejeita a proposta da Prefeitura de 8% parcelado até novembro.
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