icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Síndrome do pânico atinge 74 mil na PB

Transtorno 'silencioso' provoca danos à saúde de pacientes, mas há tratamento.

Publicado em 26/02/2012 às 16:41


O coração acelera. As pernas tremem. A respiração fica ofegante e uma sensação repentina de medo e desespero invade o corpo. Os sintomas, que mais parecem os de um infarto, são na verdade os da síndrome do pânico, um transtorno psiquiátrico que atinge 2% da população mundial, segundo a Sociedade Paraibana de Psiquiatria.

No Brasil, são quase 3,8 milhões de vítimas da doença, já que a população do país está estimada em 191 milhões de habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 3,7 milhões de pessoas que residem na Paraíba, o transtorno atinge 74 mil.

Segundo o presidente da Associação Paraibana de Psiquiatria, Rivando Rodrigues, o transtorno do pânico desencadeia alterações no organismo sem que haja nenhuma ameaça concreta de perigo. A síndrome não tem causas específicas comprovadas cientificamente e recebeu esse nome porque provoca um ataque repentino e sem explicação de pânico.

“A pessoa fica com medo de morrer, de sofrer uma parada cardíaca e entra em estado de desespero. Impulsionado pela mente, o corpo chega até a apresentar alterações como se a pessoa estivesse realmente sofrendo um ataque do coração.

Falta de ar, sudorese, formigamento nas mãos e até dores na região do peito surgem, fazendo o paciente acreditar que está sofrendo mesmo um infarto”, descreve o médico.

Os sintomas se manifestam de forma sutil e vão se agravando com a repetição das crises. No primeiro ataque, é mais comum surgirem o medo e a ansiedade. As pessoas comumente associam as crises aos locais em que elas ocorreram. Por isso, passam a evitar determinados lugares, como elevadores e salas fechadas, por medo de entrarem em pânico novamente nesses ambientes. Esses comportamentos dão origem às chamadas fobias, que vão limitando as atividades profissionais e sociais dos pacientes.

Como efeito em cascata, o portador de fobias passa a fugir também de locais movimentados e fechados, por acreditar que não terá condições de pedir socorro, caso sofra de nova crise.

“A pessoa pode estar em casa, por exemplo, assistindo a uma televisão e, de repente, sente aquele medo, como se é algo terrível estivesse acontecendo. O coração dispara, surgem sensação de sufocação, tonturas, tremores e o paciente acredita que vai morrer ou enlouquecer. A angústia dura de dez a 15 minutos, mas a sensação é de eternidade”, destaca o psiquiatra.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp